Uma americana do estado do Wisconsin disse que uma funcionária da Southwest Airlines a impediu de ligar para o marido momentos depois de ele mandar uma mensagem dizendo que cometeria suicídio. Karen Momsen-Evers disse à emissora WTMJ, que recebeu a mensagem do celular do marido minutos depois de embarcar num voo de Nova Orleans para Milwaukee. Ao chegar em casa, ela foi informada pela polícia que o marido havia mesmo se matado.
“Eu comecei a tremer assim que recebi a mensagem e entrei em pânico. Não sabia o que fazer”, contou ela. Karen, de 57 anos, disse que, na hora, só respondeu “Não” à mensagem do marido e tentou ligar para o cellular dele, mas foi impedida por uma aeromoça. A mensagem do marido dizia: "Karen, me perdoe pelo que vou fazer agora, mas vou me matar". “Ela deu um tapa no telefone e me disse: ‘Você tem que colocar no modo avião agora.’”
Após a aeronave atingir a altitude de cruzeiro, quando em geral os celulares são permitidos, a americana diz que pediu ajuda a outra comissária de bordo para fazer uma ligação de emergência, mas foi informada de que nada podia ser feito. Ela então ligou para a polícia assim que aterrissou e encontrou policiais na porta de casa a esperando quando chegou.
“Quando cheguei, os policiais se aproximaram e disseram: ‘Lamentamos informar que o seu marido está morto’”, diz a americana.
Num comunicado à WTMJ, a companhia aérea informou que os membros da equipe são treinados para alertar o comandante do voo para qualquer situação de emergência, mas que, na ocasião, os pilotos não foram notificados. “Nossos corações e sentimentos estão com a família Evers durante essa momento difícil que estão passando”, diz o texto.