Samantha Lewthwaite, a terrorista britânica conhecida como “Viúva Branca”, já planejou ataques que resultaram na morte de mais de 400 pessoas após se tornar uma das comandantes do grupo terrorista radical Al-Shabaab.
Entre outros ataques, a britânica convertida ao islamismo teria comandado o ataque no mês passado em uma universidade no norte do Quênia, que deixou 148 mortos, segundo informações de um oficial antiterror ao jornal britânico Daily Mirror.
Fugitiva mais procurada pela Interpol, Samantha foi casada com Jermaine Lindsay, viúva de um dos responsáveis pelos ataques ao metrô de Londres em 2007. No ano passado, ela se casou pela terceira vez com Hassan Ibrahim Maalim, conhecido como Sheikh Hassan, um dos líderes do Al-Shabaab.
De acordo com o Daily Mirror, a terrorista teve uma rápida ascensão no grupo terrorista, um dos braços Al Qaeda na Somália, após a morte de outras lideranças em ataques coordenados por drones.
Formanda pela Universidade de Londres, a Viúva Branca é responsável agora, segundo o oficial da polícia anti-terror, por ataques de carros bombas e ataques suicidas, alguns deles perpretados por crianças, na Somália e Quênia.
De acordo com o oficial, a terrorista, mãe de quatro filhos, oferece a famílias pobres cerca de 300 libras para usar crianças e mulheres em ataques suicidas. Aos 31 anos, Samantha é “uma líder cruel e uma operadora muito eficiente” nas palavras do soldado.
Procurada também pela Scotland Yard, a britânica foi vista pela última vez em dezembro de 2011 na pequena cidade de Bakarani, na costa leste do Quênia, onde a polícia cercou uma área suspeita de abrigar terroristas. Samantha acabou fugindo.
Ela também é considerada um importante membro para as finanças e logística da al Shabaab, muita ligada a Ahmed Abdi Godane, fundador e líder espiritual do grupo radical que anunciou sua aliança com a al-Qaeda em junho de 2011.
Há uma recompensa de US$ 7 milhões por qualquer informação que possa levar à prisão da terrorista.