Quando a americana Kinessa Johnson deixou o Exército, após servir no Afeganistão, ela prometeu a si mesma que continuaria lutando. Mas não mais contra grupos extremistas e, sim, contra caçadores ilegais de animais na África.
Logo depois de entregar suas credenciais, a bela loira que exibe dezenas de tatuagens pelo corpo, se mudou para uma reserva na Tanzânia, onde passou a integrar a Veterans Empowered to Protect African Wildlife, uma organização sem fins lucrativos dedicada a treinar guardas em localizar e deter caçadores ilegais.
“Nossa intenção não é ferir ninguém, estamos aqui para treinar os guardas a prevenir e impedir a caça ilegal de animais. Na maior parte do tempo, qualquer pessoa numa reserva com uma arma é considerada um perigo e pode ser atingida se um deles se sentir ameaçados”, disse ela, que também é instrutora de tiro, ao Elite Daily.
“Mas nosso trabalho é evitar esses disparos com movimentos estratégicos e métodos preventivos”, garante a americana, que se juntou à organização em novembro. Desde então, Kinessa compartilha imagens de sua rotina em redes sociais como Facebook e Instagram, onde, entre cliques de animais selvagens e exibindo suas armas, já atraiu mais de 170 mil seguidores na conta batizada de Beauty in Tragedy (“beleza em risco”, em tradução livre).
Muitos dos admiradores da moça –uma espécie de anti-Kendall Jones, americana que colecionou detratores e fãs nas redes por praticar e incentivar a caça a animais-, gostam de chamá-la de heroína e elogiam também seus atributos físicos. “O mundo precisa de mais pessoas bonitas como essa. Obrigado por ser você”, escreveu um deles.