Giovanna Lancellotti está interpretando sua primeira vilã, a Bélgica, na novela “Alto Astral.” À Marie Claire, ela diz que a personagem é um desafio e que possui um ponto em comum com ela: a personalidade forte. Aos 21 anos, a atriz conta ainda que está curtindo a fase solteira, mas que se aparecesse alguém interessante, ela não descartaria a possibilidade de relacionamento. A seguir, confira a entrevista.
Marie Claire: Como tem sido interpretar uma vilã? É um desafio pra você?
Giovanna Lancelloti: Eu estou amando fazer a Bélgica porque no começo achava que ela era só uma menina, mas ao longo da trama percebi que ela é uma vilã mesmo, tem desvio de caráter e um lado ruim. Mas é uma novela das 7, com um clima mais leve e não tem uma grande carga dramática. Ela faz as maldades dela, mas tem um toque de humor. Então, é um desafio.
MC: Você acha que é parecida com ela em algum aspecto?
GL: Ela é uma menina de personalidade e sabe o que ela quer, apesar de usar isso para o lado ruim. Eu procuro usar minha personalidade forte para o lado positivo, ou seja, para alcançar as coisas que eu quero, mas sempre no caminho do bem, sem passar por cima dos outros como ela faz.
MC: A Bélgica é uma pessoa invejosa, você já sentiu inveja de algo ou de alguém? Já se deparou com alguma situação incômoda relacionada a inveja?
GL: Sim, acho todos já passaram por isso porque a inveja é um sentimento natural do ser humano. Então, é óbvio que eu já senti inveja, mas tento levar isso para o lado bom, que é o da admiração.
MC: Você tem muitos fãs e muitos seguidores. Quando você acha que aconteceu essa grande virada da fama na sua vida?
GL: Sabe quando você está no lugar certo e na hora certa? Comigo foi um pouco assim porque eu comecei em uma novela das 9 [com a personagem Cecília, de “Insensato Coração”], que tem grande visibilidade. Ela era uma menina doce que descobriu o primeiro amor e passou por conflitos comuns, o que me aproximou dos jovem. Já em “Gabriela” [em que viveu a prostituta Lindinalva], eu consegui alcançar um público diferente, o que pra mim foi muito bom porque eu quero que pessoas de todas as idades reconheçam o meu trabalho.
MC: Você tem vários amigos, como o Caio Castro e o Miguel Rômulo, e já surgiram boatos de envolvimento com eles. Como lida com isso?
GL: Hoje já não me incomoda mais, o tempo mostra a verdade. Sobre o Caio ficaram muito tempo falando até que anos se passaram e perceberam que nós somos só amigos mesmo. Mas antes eu queria provar para todos que era mentira, que não tinha nada a ver. Não é uma coisa que eu gosto de ver, me incomoda um pouco, mas não chega a estragar meu dia.
MC: Recentemente, saiu uma nota em que você afirmou que nunca passou tanto tempo solteira. Você está numa fase mais introspectiva?
GL: Eu sempre namorei, faz um ano e pouco que estou solteira - que nem é tanto tempo assim - e estou muito bem. A hora que aparecer uma pessoa legal, eu vou namorar. Minha prioridade é outra, estou focada no trabalho.
MC: Mas se você se apaixonasse agora, se envolveria?
GL: Só me envolveria se fosse uma paixão que valesse a pena. Se acontecer, vou aproveitar, mas não é algo que estou querendo.
MC: Você é do tipo solteira sim, sozinha nunca?
GL: Eu sou do tipo que está solteira. Não existe isso solteira sim, sozinha nunca. Às vezes estou sozinha e em outras, não. Em um ano e meio muita coisa acontece.