A alimentação é, sim, responsável pelo aparecimento da indesejável barriguinha, mas não está sozinha nesta. Segundo a nutricionista Cintia Azeredo, do Vita Check-Up Center, o estresse, desconforto abdominal, genética e até postura estimulam o surgimento do pneuzinho. Abaixo, ela lista 12 fatores que merecem a sua atenção.
1. EXERCÍCIO FÍSICO
A perda de peso é extremamente importante na redução da gordura abdominal. Por isso, exercícios aeróbicos são imprescindíveis. Os localizados, como abdominal e prancha de solo, auxiliam no fortalecimento da musculatura local; enquanto os aeróbicos (caminhada, corrida, pedalada e elíptico) aumentam o gasto calórico.
2. ESTRESSE
O estresse diário acaba contribuindo para o excesso de peso, devido às reações hormonais que levam à obesidade. “Estudos mostram que o cortisol – hormônio ligado às diversas funções metabólicas e que é liberado em situações de estresse, em longo prazo e em excesso – afeta o metabolismo, ativando o armazenamento de gordura visceral, que é a mais prejudicial”, explica Cintia. Procure fazer atividades que proporcionem prazer e bem-estar.
3. CONSUMO DE FIBRAS
Segundo a especialista, o aumento do consumo de fibras na dieta contribui para redução da barriguinha, já que as pessoas tendem a ingerir menos gorduras e calorias. “As mais indicadas são as contidas nos farelos e grãos integrais, oleaginosas como nozes e amêndoas, hortaliças e polpa das frutas (laranja, maça, pera, entre outras)”, aconselha Cintia. Elas formam uma espécie de gel no estômago, aumentando a saciedade. “Porém, não adianta consumi-las sem a ingestão de água, responsável para formação do gel e do bolo fecal. Na ausência da mesma, podemos levar a um quadro de prisão de ventre.”
4. PÃO BRANCO
Feito de farinha refinada, ele causa fermentação e estimula a produções de gases, provocando assim o aumento abdominal. Por isso, prefira os integrais.
5. AÇÚCAR
Aqui está um grande vilão da flora intestinal. O açúcar refinado, em excesso, diminui as bactérias benéficas e aumenta as prejudiciais, levando à distensão do abdômen. Prefira as versões naturais. “O mascavo e o orgânico são boas escolhas, pois não passam pelo processo de refinamento, preservando assim minerais importantes, como cálcio e ferro. A frutose também entra na lista dos benéficos, já que é extraída das frutas”, conta Cintia.
6. ÁLCOOL
Assim como o açúcar, as bebidas alcoólicas podem levar ao desequilíbrio da flora bacteriana intestinal, ocasionando então a distensão do abdômen. “Todas elas em excesso causam este problema por conta da presença do álcool, principalmente aquelas com teor alcoólico maior, como os destilados. Mas referindo-se às calorias, as bebidas fermentadas estão à frente, como é o caso da cerveja e o vinho”, diz a nutricionista.
7. REFRIGERANTE
Por se tratar de uma bebida extremamente rica em açúcar e gás, ele ocasiona o aumento da indesejável barriginha. O suco, consumido com moderação, pode ser um bom substituto, já que carrega nutrientes, como vitaminas, minerais e fibras. “Os refrigerantes são considerados ‘calorias vazias’”, conta Cintia. Mas se a ideia é evitar também o consumo exagerado de calorias, prefira a água natural.
8. GASES
Entram na lista dos “inimigos” do abdômen os alimentos que podem causar desconforto abdominal por meio do aumento de gases. Este é o caso do repolho, brócolis, couve-flor, couve e feijão. Se puder evitar, melhor.
9. EMBUTIDOS OU CONGELADOS
Por apresentarem um alto teor de sódio, além de gordura, pode provocar retenção de líquidos, responsável pela sensação de inchaço na barriga. “Prefira os alimentos in natura, como vegetais, carnes e queijos frescos”, sugere a nutricionista.
10. ACELERE O METABOLISMO
Certos alimentos ajudam na aceleração do metabolismo, que auxilia na queima calórica, como a pimenta vermelha, canela, gengibre, chá verde e água gelada. Procure incluí-los no seu cardápio.
11. POSTURA
Por mais incrível que pareça, a barriga pode, sim, ser resultado de uma má postura. Para evitar, aposte na prática do pilates e do yoga.
12. GENÉTICA
“A genética também contribui de forma significativa para o aumento da barriga. Quem já tem essa tendência deve redobrar os cuidados com a alimentação e com a atividade física, pois apresentarão um pouco mais de dificuldade de se manter em forma”, finaliza a especialista.