Quando o assunto é aceitar o próprio corpo, Cameron Diaz sai à frente como uma das representantes da autoaceitação. Não à toa, escreveu um livro sobre o tema e tem inspirado cada vez mais mulheres.
Capa de dezembro da Marie Claire britânica, a atriz fez algumas reflexões sobre imagem corporal. Preste bastante atenção no que ela tem a dizer...
PROBLEMAS CUTÂNEOS
“Eu tive uma pele terrível. Foi muito embaraçoso e fiz tudo o que podia para me livrar das imperfeições. Foi estranho, constrangedor e frustrante, sempre me senti muito mal com relação a minha imagem. Mas ao analisar o que passou, eu concluo que eu não precisava de todos aqueles remédios, poções e cremes. Eu não deveria ter ficado irritada com a minha própria pele ou ter me sentido mal em relação a mim mesma. Eu deveria apenas ter escutado meu próprio corpo. A acne foi um alarme disparado pelo corpo, um jeito de me dizer que eu só precisava parar de comer fast food.”
CIRURGIA PLÁSTICA
“Eu já apliquei Botox, onde ele deveria aparecer como um toque sutil. Mas acabei mudando o meu rosto de um jeito estranho, totalmente diferente do que eu era. ‘Não, eu não quero ser assim’, pensei na época. Eu amo minhas marcas de expressão, não me importo. É tipo, ‘Sabe o que elas significam? Que eu sorri muito durante toda a minha vida’. Eu amo a vida. E fico feliz de isso não ser um problema para mim.”
PELOS
“Os pelos expostos têm um propósito para estarem ali. Você pode fazer o que bem entender com eles – raspar todos os dias, depilar todo dia, transformá-los em um bonsai -, não me importa. Eu só peço para que considerem não removê-los permanentemente e para sempre com algum tratamento feito a laser. Para sempre é para sempre e quando tomamos este tipo de decisão pelo nosso corpo vamos precisar lidar com elas eternamente.”
ENVELHECIMENTO
“Nós não dos damos permissão para envelhecer graciosamente. Todo mundo fica julgando. E para mim, parece como se tivéssemos falhado se não parecermos uma pessoa de 25 anos pelo resto da vida. Somos fracassados. Se tornou uma falha pessoal, nossa falta, se aos 40, não tivermos uma aparência de 25. Ah, me desculpa, não fui capaz de desafiar a natureza.”
IMAGEM CORPORAL
“Eu não gostava do meu corpo quando era criança. Eu era só pele e osso, só pernas e braços. Eu era muito, muito magra, e as outras crianças implicavam comigo por conta disso. Eu odiava ser magra. Passei muito tempo desejando ser mais voluptuosa, mas, eventualmente, me dei conta de que eu não sou assim. Por que me punir por algo que não sou?”
EXERCÍCIO FÍSICO
“No final de toda a minha vida, quero ser capaz de dizer, ‘eu fiz o melhor que pude’. Não se trata de ter um abdômen rasgado; trata-se de cuidar de mim mesma. Se você não tem saúde e não está com um corpo forte, capacitado, você não tem nada.”