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Projeto de castração química em condenados por crimes sexuais avança na Tailândia

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Tailândia avança projeto de castração química (Foto: Getty Images)

 

A Tailândia está prestes a utilizar a castração química como meio de combater os crimes sexuais. Os parlamentares aprovaram um projeto de lei para dar a alguns infratores o direito de escolher o procedimento em troca de uma redução na pena.

Na noite da última segunda-feira (11), o projeto que já foi aprovado pela Câmara em março, dessa vez foi aprovado no Senado. Agora, ele ainda vai passar por uma nova votação antes de ser endossado pelo rei Maha Vajiralongkorn e virar lei.

 

Diminuindo o impulso sexual

No projeto, os infratores considerados ter risco de reincidência terão a opção de escolher receber injeções que reduzem seus níveis de testosterona, em troca de redução no tempo de prisão, mas será preciso passar por aprovação médica.

De acordo com o ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin, a ideia do procedimento é diminuir o impulso sexual dos indivíduos: "Quero que essa lei seja aprovada rapidamente. Não quero ver notícias sobre coisas ruins acontecendo com mulheres novamente", disse Somsak, nesta terça (12).

Os infratores seriam acompanhados por dez anos e também obrigados a usar pulseiras eletrônicas de monitoramento. Dos 16.413 criminosos sexuais condenados libertados das prisões tailandesas entre 2013 e 2020, houve 4.848 que reincidiram, de acordo com dados do departamento de correções.

+ no Brasil: Filho do fundador das Casas Bahia é acusado de estupro por 14 mulheres

Se aprovada a lei, a Tailândia não será o primeiro país a adotá-la. Há um pequeno grupo de países que a utilizam, entre eles a Polônia, Coreia do Sul, Rússia e Estônia, fora alguns estados dos Estados Unidos.


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