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Design prático e móveis coloridos dão charme ao apartamento de decoradora inglesa

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O CHÃO BRANCO DÁ A SENSAÇÃO DE QUE O AMBIENTE É MAIS AMPLO (Foto: MICHAEL PAUL)

Um predinho antigo e muito charmoso. É assim que a apresentadora de TV e decoradora Gabrielle Blackman define a atmosfera de sua casa em Bristol, na Inglaterra, onde vive com o marido e as duas filhas pequenas, Beatrice e Cecilia.

O local em que moram é um achado: um apartamento localizado dentro de um edifício georgiano, arquitetura célebre durante os séculos 18 e 19 na Inglaterra, caracterizada por estrutura de tijolos aparentes e janelões arredondados, quase do teto ao chão, por onde entra uma luz generosa. Amplo e prático, o imóvel é perfeito para a vida corrida de Gabrielle que, além de tocar o próprio escritório, apresenta na BBC o programa One’s Build Show, um reality que ajuda os espectadores a transformar a casa em tempo recorde. “Minha vida profissional é decorar ou reorganizar a residência de outras pessoas”, diz ela. “Até por isso, minha própria casa tem que ser descomplicada e gostosa. Afinal, é para onde volto após horas em lugares inóspitos, ainda em construção.”

DESTALHES QUE TRAZEM ACONCHEGO: FLORES E LOUÇAS À MOSTRA (Foto: MICHAEL PAUL)

Com o background que a profissão lhe deu, Gabrielle aprendeu a misturar estilos. Do rústico ao industrial, passando pela estética vintage dos anos 50 e a super high-tech dos anos 2000, ela gosta de procurar referências diversas para construir lares ao mesmo tempo práticos e charmosos. Seu apartamento, adquirido após o nascimento das filhas, foi uma espécie de amor à primeira vista: era perfeito para a família, embora precisasse de uma grande reforma – ela derrubou paredes e fez uso das cores e de materiais específicos.

“Quando não se tem muito espaço, é importante criar harmonia. Evito usar, por exemplo, tipos diferentes de piso, o que pode dar a sensação de desorganização.” Gabrielle escolheu um assoalho branco de tábua corrida, que percorre todos os cômodos. O material dá um feito de tela vazia, com espaço de sobra para ser preenchido. Nas paredes, foi aplicado um tom acinzentado. “Nuances neutras criam a ilusão de que o ambiente é mais espaçoso”, diz. Feitas as mudanças “básicas”, entrou a ousadia da decoradora. No mobiliário, ela apostou em duas cores, o amarelo e o azul, “pontuando” todo o apartamento. “Gosto de criar contrastes.” Os armários azul acinzentados da década de 1940, herdados do consultório de veterinária do pai, estão na sala de jantar. Hoje são utilizados para guardar todo tipo de badulaque, em especial objetos garimpados em viagens. “Tive que dividir os armários ao meio, separando os em módulos, para que pudessem passar pelas escadas. Foi duro!”, conta.

COLCHAS E ALMOFADAS DE TONS FORTES QUEBRAM A SENSAÇÃO DE FRIEZA (Foto: MICHAEL PAUL)

Outro cuidado de Gabrielle foi manter um clima aconchegante – tarefa não muito fácil, dados a pouca quantidade de móveis e o chão branco, que pode dar um aspecto frio à casa. Para isso, usou recursos simples como cobrir camas e sofás com almofadas e colchas feitas com tecidos naturais e espalhar vasos e flores. Também criou alguns cantinhos com objetos familiares, que passaram de geração para geração ou foram adquiridos em feirinhas – caso das louças antigas que ficam num aparador.

Essas peças “com história” são as preferidas de Gabrielle, que transformou, por exemplo, antigos armários de uma delegacia, comprados em um antiquário, em... guarda-roupas. O toque final foi transformar as antigas lareiras, que ficam na sala de estar e na suíte do casal, em estrelas da casa – basta fazer um friozinho para a família acendêlas. Afinal, nada mais aconchegante do que ler um bom livro ao lado do fogo!

O QUARTO DAS CRIANÇAS É O AMBIENTE MAIS COLORIDO DA MALA (Foto: MICHAEL PAUL)

 


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