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Milionária americana acusada de matar filho de 8 anos diz que ele pediu para morrer em pacto

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A milionária do ramo farmacêutico Gigi Jordan, que está presa desde 2010, em foto de 2012 (Foto: Getty Images)

Acusada de matar o filho de 8 anos num hotel em Nova York, a milionária da indústria farmacêutica Gigi Jordan disse, em depoimento à justiça, que a própria criança propôs um pacto em que ela e a mãe tirassem a própria vida.

De acordo com o jornal “New York Post”, no depoimento diante de um júri de Manhattan, Gigi disse que o filho, que sofria de anormalidades no sistema imune, transtorno de estresse pós-traumático e outros problemas e foi morto com uma dose letal de remédios, teria demonstrado que queria morrer numa mensagem postada no smartphone dela.

Nós já vamos morrer de todo jeito, vamos fazer isso nós mesmos, em vez deles. Nós precisamos seguir o caminho que queremos, não o caminho deles. Pegue as pílulas e tente fazer”, teria escrito a criança, segundo a mãe ao ser interrogada pelos investigadores do caso.

O depoimento da mãe sobre a mensagem, que segundo ela teria sido escrita pelo filho em janeiro de 2010, ocorreu no mesmo dia em que uma professora do garoto disse no tribunal que ele não podia escrever ou falar.

O corpo do pequeno Jude Mirra foi achado no dia 5 de fevereiro do mesmo ano numa suíte do Hotel Peninsula, em Nova York. A mãe, de 53 anos, foi encontrada desacordada próxima ao filho. Segundo ela, a quantidade de remédios que tomou não foi suficiente para tirar a própria vida.

Na versão de Gigi, seu ex-marido, Raymond Mirra, que havia adotado Jude legalmente, ameaçava matá-la após ela descobrir ter sofrido um golpe de milhões de dólares. “De uma maneira ou de outra Ray ia me matar ou se livrar de mim de alguma maneira e eu não sabia o que poderia acontecer a Jude”, disse a milionária em depoimentos anteriores à justiça. “Eu estava derrotada, sabia que tudo estava acabado. Não havia mais nada que eu pudesse fazer.”

De acordo com a defesa, a mãe acreditava que sua vida estava em risco por causa de um conflito financeiro, e que, sem ela, seu filho estaria vulnerável a um homem que ela diz que abusava dele. Nenhuma acusação de abuso foi registrada.

Os promotores do caso acreditam que Gigi Jordan forçou o filho a tomar um coquetel letal de remédios, usando uma seringa para aplicar as drogas direto em sua garganta, e depois também ingeriu uma parte.


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