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Fotógrafa homenageia os filhos perdidos nas tentativas de inseminação artificial

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"ESSAS SÃO AS CRIANÇAS QUE EU IMAGINEI QUE PUDESSEM TER SIDO MINHAS" (Foto: Reprodução Vimeo)

Kerry Payne fez tudo o que pode para realizar o sonho de ser mãe, mas não conseguiu vencer a batalha contra a infertilidade. Durante um ano, ela se submeteu a diversas tentativas de inseminação artificial. E a cada ciclo de 28 dias, precisou lidar com a perda.

A experiência lhe estimulou a criar uma série batizada de “The Children (I Never Had)” (As crianças que nunca tive), que reúne lado a lado fotos dos sangramentos mensais e de crianças que poderiam ter sido suas filhas.

Eu não fui chamada para ser mãe / todos os anos que eu poderia ter sido. / Agora existe ele / e em seus olhos eu vejo / as crianças que eu nunca tive. / calendários se transformam em / batalhas de desejos / perdoe-me, amor / meu corpo venceu. / Quietos / nós lamentamos / os bebês que abortei“, escreveu na descrição do projeto.

Nosso ano de descontentamento reprodutivo foi poético, feio e agridoce, assim como a melancolia que carrego pelos bebês que não tive. Estas são as crianças que eu imagine que pudessem ter sido minhas”, acrescentou.

O resultado é carregado da emoção que atinge milhões de mulheres em todo mundo, que buscam incessantemente se tornar mães.

 


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