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Negra, oriental ou branca: descubra pontos fortes e fracos e quais cuidados você deve ter com seu tipo pele

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LUCY LIU REPRESENTA A BELEZA DAS ORIENTAIS, QUE APRESENTAM UM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO MAIS LENTO (Foto: Getty Images)

 

ORIENTAL
- O lado positivo: “Geralmente, a pele das orientais passa por um processo mais lento de envelhecimento visível”, diz a dra. Diana Howard, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Dermatologica, em entrevista à Marie Claire australiana. Dr. Veronique Delvigne, diretor científico da Lancôme, acrescenta ainda que as rugas na região da testa costumam aparecer nas orientais por volta dos 37 anos de idade, enquanto as linhas de expressão surgem por volta dos 42.

- Fique atenta: A pele das orientais tende a ser mais sensível por conta da escassa função da barreira lipídica. “Ou seja, ela apresenta baixo nível de hidratação natural, que justifica o alto ressecamento e implica em uma aparência pálida”, explica a dra. Diana. Este tipo de pele está também suscetível “ao aparecimento frequente de vermelhidões e sinais de despigmentação, que permanecem durante meses e até anos”, diz o dr. Veronique.

- O que fazer: Esfolie a pele com um produto suave, mantenha a pele hidratada à base de ácido hialurônico e impulsione a barreira lipídica com produtos que carreguem silicones e lipídios suaves na formulação. “Se você tem pele sensível, procure um protetor solar físico (óxido de zinco ou dióxido de titânio), ao invés de químicos”, aconselha a dermatologista.

LUPITA REPRESENTA AS NEGRAS, QUE TAMBÉM NOTAM SINAIS DO ENVELHECIMENTO MAIS TARDIAMENTE (Foto: Getty Images)



NEGRA
- O lado positivo: “Este tipo de pele apresenta a maioria dos aspectos positivos e envelhece muito, muito lentamente”, explica o dermatologista. “Uma pesquisa recente mostrou que é por volta dos 32 anos que os primeiros sinais da idade, como pés de galinha e bolsas, começam a aparecer nas peles negras de pessoas europeias. Enquanto isso, as descendentes de africanos nas Américas só notam as marcas entre os 47 e 62 anos.” O motivo? A pele é mais grossa e tem mais resistência ao movimento (particularmente importante em termos de ruga). Além disso, o alto índice de melanina oferece proteção UV natural, portanto, o fotoenvelhecimento é menos aparente.

- Fique atenta: Pigmentação e textura irregular podem ser transformar em problemas, assim como “poros, cravos e marcas mais escuras”, explica o especialista.

- O que fazer: Esfoliação regular, sérum purificadores e máscaras ajudam a manter poros e cravos sob controle e ainda alisam a pele. Mas não exagere! “Por ser sensível, o excesso destes procedimentos podem levar a um processo inflamatório de pigmentação”, alerta o dr. Veronique.

JESSICA ALBA É REPRESENTANTE DA PELE OLIVA (Foto: Getty Images)



OLIVA
- O lado positivo: Por ter uma camada externa de pigmentação mais espessa, oferece uma maior proteção contra agressores externos, embora a pele possa ser um pouco mais oleosa. “A parte boa é que ela tem tendência a envelhecer em um ritmo mais lento do que os seus homólogos de pele seca”, diz Diana. Caso você tenha sido diligente com a saúde da pele, espere para ver os primeiros sinais de envelhecimento já aos 20 anos. “Primeiro, costumam aparecer manchas irregulares e, na sequência, as linhas finas começam a se tornar visíveis”, acrescenta.

- Fique atenta: Quando mais melanina, maior o risco de aparecerem problemas de hiperpigmentação na fase dos 25 anos. “Há também uma preocupação com a própria cor da pele, que pode se mostrar acinzentada com o passar do tempo”, conta Veronique.

- O que fazer: Use produtos de limpeza à base de argila e máscaras de caulim – argila chinesa -, que ajudam a conter a oleosidade, enquanto o ácido hialurônico e hidratantes oil-free mantêm a pele confortavelmente hidratada. A esfoliação regular estimula a renovação celular natural a reduzir a obstrução dos poros. Para finalizar o combo de cuidados, usar filtro solar diariamente é essencial.

KATE BOSWORTH REPRESENTA AS BRANQUINHAS, QUE APRESENTAM SINAIS DE ENVELHECIMENTO MAIS PRECOCEMENTE (Foto: Getty Images)



BRANCA
- O lado positivo: Esta pele, normalmente, aparenta ser mais fresh por mais tempo. “A ausência da barreira de melanina permite que as diferentes camadas da pele sejam vistas”, explica Veronique. “A luz reage, então, com essas camadas e é refletida.”

- Fique atenta: Aqui, dr. Veronique é direto: “Quando comparada à pele das orientais ou negras, a branca mostra os sinais de envelhecimento mais precocemente”. Os sinais de envelhecimento costumam ser mais proeminentes, e a baixa pigmentação aumenta a probabilidade de aparecimento de rugas precoces, assim como flacidez e danos provocados pelo sol. A pele tende também a fica mais seca, à medida que afina com o tempo.

- O que fazer: Filtro solar é importante, mas não se esqueça também de outros fatores, como cosméticos que garantam firmeza e evitem a variação de tom e vermelhidão. “Todos eles exercem um papel fundamental e transformam a cútis globalmente”, finaliza Veronique.

 


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