Toda mulher que passou dos 30 e está solteira conhece a situação. Enquanto parece que o todos os seus conhecidos estão casando ou morando juntos, seus namorados, ficantes e paqueras parecem ter uma total rejeição a qualquer compromisso. O site americano "Elite Daily" reuniu algumas estatísticas que podem explicar um pouco este aparente desconexão entre homens e mulheres pós-30.
A primeira delas: uma pesquisa patrocinada pelo canal Nickelodeon, na Inglaterra, aponta que os homens atingem a maturidade aos 43 anos, enquanto para as mulheres a vida adulta chega aos 32 –o que dá um gap de 11 anos com o seu pretendente. Então, a não ser que você esteja namorando um homem 11 anos mais velho, você não está paranoica: o cara com quem você divide seus bons momentos é um garoto.
E, claro, todos os seus amigos que conquistaram uma relação estável nos seus 20 e poucos anos são, de fato, a exceção à regra, não o padrão. Outro estudo, do Pew Research Center, afirma que só 26% da chamada Geração Y está casada, e não parece haver uma tendência de crescimento desse número.
Comparada com a geração anterior, do Baby Boom, o instituto aponta uma enorme diferença geracional sobre casamento. Enquanto pouco mais de um quarto dos atuais jovens se casaram no início da vida adulta, 48% dos nossos pais estavam casados entre 18 e os 32. Não surpreende, portanto, que apenas 19% dos Y afirmem confiar em seus parceiros, contra 40% dos seus pais.
Mas infelizmente para as mulheres, não é apenas devido ao nível de maturidade que os homens desta geração fogem do altar como de uma sentença de morte. Algumas características também colaboram para o casamento cada vez mais tardio.
1. Eles não têm dinheiro
Uma reportagem da CNN aponta que a parcela dos jovens que se casa diminuiu drasticamente com a grande crise financeira de 2008. Em tempos de dificuldade financeira, encontrar um emprego se torna a prioridade, não encontrar uma parceira e bancar uma festa de casamento cara. De acordo com o Instituto Pew, esta geração é também a primeira da era moderna em níveis de pobreza, débitos com os estudos e desemprego. Em comparação, como seus pais costumam dizer, as duas gerações anteriores tinham mais dinheiro e realização profissional na mesma idade.
2. Eles ainda moram com as mães
Mas uma crise financeira afeta a todos, certo? Mais ou menos. O mesmo instituto, numa pesquisa de 2012, afirma que 36% da Geração Y continua vivendo com os pais –devido aos gastos com estudos, recessão etc. Mas as mulheres parecem sair mais rápido desse buraco: são 32% delas ainda comendo a comida da mamãe, ante 40% dos marmanjos.
3. Eles têm medo do desconhecido
Filhos, divórcio, financiamentos. Tudo isso causa arrepios de medo nos homens. Segundo artigo do “Journal of Economic Behavior and Organization”, é natural que a geração que já cresceu com o divórcio sendo algo corriqueiro tenha medo de um casamento fracassado. No entanto, entre as mulheres, parece haver mais confiança. Ou seja, enquanto os rapazes dão mais e mais razões para não confiar neles, as mulheres ainda são as mais confiantes entre os dois.