As 57 estudantes nigerianas que escaparam do cativeiro em que estavam sendo mantidas pelo Boko Haram encontraram o presidente do país, Goodluck Jonathan, para pedir mais ações do governo para libertar as jovens que ainda permanecem nas mãos do grupo extremista.
O porta-voz do presidente Reuben Abati disse aos repórteres, na terça-feira (22), que a reunião feita a portas fechadas foi um "evento de sucesso", informou o jornal "Daily Mail". "O presidente garantiu a sua determinação pessoal e do governo federal para trazer de volta as garotas sequestradas com vida. Ele deixou claro que este é o principal objetivo do governo", disse Abati.
Jonathan assegurou aos pais, que também participaram do encontro, que as jovens não terão prejuízos na educação. 219 estudantes permanecem em cativeiro.
Na reunião, estavam presentes os ministros da educação e finanças e o conselheiro de segurança nacional. O governador do estado de Borno, Kashim Shettima, que acusou o presidente de não fazer o suficiente para resgatar as estudantes, também compareceu. Ele causou a ira do governo ao dizer que os combatentes do Boko Haram estavam mais bem armados que os militares nigerianos.
O encontro foi realizado após os pais das alunas pressionarem para terem uma conversa com o presidente. A ativista paquistanesa Malala Yousafzai também fez um pedido para que a reunião acontecesse.