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Atividade física é ainda mais importante depois dos 30 anos, apontam estudos

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Sedentarismo é mais perigoso que fumar e ser obeso (Foto: Think Stock)

Nunca é tarde demais para colher os benefícios do exercício físico. Esta é a conclusão principal de dois estudos que avaliaram o impacto da atividade física em grupos de homens e mulheres com mais de 30 anos.

Um estudo australiano descobriu que o estilo de vida sedentário é o fator de risco mais importante na contribuição para problemas cardíacos entre mulheres de 30 a 90 anos - mais do que o excesso de peso, a pressão alta ou o fumo, os outros três fatores globais que contribuem para a principal causa de mortes nos países ricos.Publicado pelo British Journal of Sports Medicine, o estudo observou diferentes fatores de risco em 32.145 mulheres da Austrália.

Após calcular fatores como prevalência de fumo, inatividade, excesso de peso e pressão alta, e de observar os dados de risco relativo - chances de uma mulher com alto risco de desenvolver problemas do coração -, os pesquisadores concluíram que a partir dos 30 anos os baixos níveis de atividade física foram responsáveis pelo maior risco da população, se comparado a todos os outros fatores. Para mulheres com menos de 30 anos, o principal fator de risco é o fumo.

A moral do estudo? Se todas as mulheres com mais de 30 anos conseguirem manter a recomendação de 150 minutos de exercícios por semana, de moderado a intenso, as vidas de 2 mil mulheres poderiam ser salvas a cada ano na Austrália, afirmam os pesquisadores.

Um estudo menor, realizado na França, chegou a conclusão semelhante após observar 40 homens saudáveis com idade entre 55 e 70 anos. Para o estudo, os pesquisadores compararam a saúde cardíaca de homens que afirmaram terem iniciado um estilo de vida mais ativo aos 30 anos e aqueles que começaram aos 40. As atividades mais populares foram o ciclismo e a corrida.

Após conduzir uma série de testes que incluíram exercícios, ecocardiografia e análise dos batimentos, os pesquisadores descobriram que não havia diferença entre os homens que começaram a treinar no início da vida adulta daqueles que começaram mais tarde. Os resultados foram apresentados em uma reunião da European Society of Cardiology, em Amsterdã, neste final de semana.

Os pesquisadores afirmam que as atividades físicas podem não reverter os problemas do sistema cardiovascular causados pela idade. Ainda assim, apontam que o exercício pode ter um papel significante na desaceleração do processo.


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