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Justiça brasileira libera importação de derivado de maconha para tratamento de menina

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Por causa da doença, Anny chega a sofrer 60 convulsões semanais quando não está tomando o remédio  (Foto: Divulgação)

A pequena Anny Fischer, 5 anos, acaba de se tornar a primeira brasileira a conseguir autorização da justiça para usar um derivado de maconha. Ela tem uma síndrome rara que causa convulsões constantes e vem se beneficiando do tratamento com CBD, um derivado da maconha, que seus pais importavam ilegalmente. Marie Claire mostrou o caso em primeira mão na última sexta-feira (28). Nesta quinta-feira (3), o juiz Bruno César Bandeira Apolinário, da 3ª Vara Federal de Brasília, liberou a importação feita pelo casal Norberto e Katiele Fischer.

Com a decisão, a Anvisa, que proíbe qualquer produto derivado da maconha, não pode mais barrar a compra do CBD nesse caso específico e com requisição médica. A sentença diz: “...pelos progressos que a autora tem apresentado com o uso da substância, com uma sensível melhora da qualidade de vida, seria absolutamente desumano negar-lhe a proteção requerida”.

O caso de Anny é tema do documentário "Ilegal", lançado na semana passada em São Paulo. Os diretores iniciaram uma campanha pela liberação do uso medicinal da planta, que pode beneficiar outras famílias com casos parecidos, e vão montar um site, financiado coletivamente, sobre maconha medicinal.


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