Quando teve um orgasmo de cinco minutos, Liz gostou. Mas quando isso durou mais de três horas, ela sentiu que tinha algo estranho. O que era para ser bom se tornou em um pesadelo. E o pior, a maratona se tornou frequente, a americana começou a ter orgamos indesejados a qualquer momento do dia. "Inicialmente era só após a relação sexual, mas em um momento começou a acontecer sempre: assistindo televisão, caminhando na rua..", contou Liz.
Ela diz que às vezes tentava evitar segurando a respiração para não passar vergonha em situação públicas. "Eu não administrava minha vida. Meu corpo administrava por mim", afirmou. "Eu estava muito depressiva. Cheguei em um ponto em que tinha até 12 orgasmos espontâneos e longos em um dia. Eu ia em vários especialistas e eles não sabiam o que fazer comigo. Foi um momento muito difícil na minha vida." Os problemas mais sérios começaram quando Liz teve um orgasmo tão longo que foi parar no hospital.
Além de pular de médico em médico, Liz fazia de tudo para tentar conter a situação. Seu namorado, Eric, resolveu ajudá-la. Ela tentou tomar uma taça de vinho ao dia para cortar os orgamos e chegou até a tentar os remédios anti-histamínicos, mas nada adiantou. E então, Eric decidiu acompanhá-la em outro especilista. "Ter que andar tendo um orgasmo era muito difícil", disse ela. E os médicos perguntavam se eu não havia sido drogada ou algo assim.
Eventualmente, os orgasmos pararam "No início, era apenas pura descrença", diz Liz sobre o momento em que o orgasmo finalmente terminou. "Eu pensei que ia começar tudo de denovo, mas isso não aconteceu. Embora a maratona de orgasmo tinha terminado, os problemas dela não. Às vezes ela ainda tinha muitos, como 12 ao dia. Acontece que os médicos identificaram a causa do problema como transtorno bipolar e depressão e, por isso, Liz era tratada com anti-depressivos, substãncia que agrava a disfunção multi-orgásmica.
Para combater tanto o transtorno bipolar e orgasmos persistentes , Liz tem que tomar ácido valpróico - uma substância que trata a bipolaridade e, ao mesmo tempo, suprimi as substâncias químicas do cérebro utilizadas durante o orgasmo . "Levou cerca de quatro a cinco meses para eu ficar completamente sob controle", contou. "Eu provavelmente terei que tomar remédios todos os dias para o resto da minha vida, mas não tenho medo. Eu tenho uma vida sexual muito feliz."