Dominique tinha apenas 13 anos quando entrou para o tráfico sexual - ela era apenas uma entre as mais de 100 mil crianças americanas que são traficadas por ano, de acordo com a Instituição de caridade anti-tráfico "Saving Innocence". Agora a menina tem 18 anos e está de volta à sua vida normal, indo para escola e seguindo as atividade comuns a uma garota de sua idade.
Mark Harris, diretos do Filme "Abducted", revela que as adolescentes são mais fáceis de serem sequestradas. "As meninas vão para Los Angeles pensando que serão estrelas e então elas são drogadas e assim são traficadas." Ele diz que apenas 2% delas encontram trabalho porque os agentes não ligam para o talento. Eles querem dinheiro. "Você tem todas essas meninas de 16 e 18 anos que pensam que serão a próxima Briney Spears..."
Ao se aprofundar no assunto, o diretor se deparou com a pedofilia, estupro, tráfico de seres humanos e sequestro de crianças. Este último se mostrou uma espécie de bomba para ele, e é do que se trata o longa "Abducted", para abrir os olhos sobre o vislumbre e a imagem glamurosa de Hollywood. "É muito chocante", admite ele. "Eu passei uma noite toda em Hollywood com a "Saving Innocence" e em uma noite, eu me deparei com a pedofilia, sequestro, tráfico e uma história sobre duas meninas sendo tiradas da rua." Ele conta que desde o início não queria fazer um filme de conto de fadas, mas sim que as pessoas entendessem como funciona Holywood. Com isso, todos os episódios do longa são baseados em fatos reais.
Uma das histórios é sobre Keila McCain que agora tem vinte e poucos anos. Ela foi resgata por trabalhadores da Instituição. A garota foi forçada a entrar para essa vida aos 12 anos de idade. "Eu tinha 12 anos quando me envolvi com o tráfico sexual", contou. "Quando tinha 18 anos foi a última vez que fui presa por prostituição." Keila diz que so conheceu seu cafetão aos 15 anos. "Nos conhecemos um dia nas ruas, e ele apenas começou a andar comigo e conversar, mas eu não fiz nenhum contato olho a olho com ele. Eu e as outras meninas trabalhávamos a noite toda, e ele nos mudava de Estado todo ano."
A garota alerta ao dizer que esse é um risco muito grande, você expõe sua vida, liberdade e corpo e acaba se degradando. Keila não está mais nas ruas. Ela encontrou um apartamento com a ajuda da Instituição, mas para outras meninas como ela, o pesadelo continua. "Eu estou orgulhosa porque há um ano atrás eu não imagina que isso iria acontecer. Tudo que eu via eram as ruas. Mas meu passado não pertence ao meu presente. Eu estou seguindo rápida, forte e independente e agora eu finalmente sinto que mereço amor."