Monique Allen, de 58 anos, mora em Orange Country, na Califórnia, e desde criança já sabia o que ela era. Nascida em uma família tradicional, a dançaria revelou para seus pais, aos 12 anos de idade, que era uma garota. E, então, com 22, ela passou pela sua primeira cirurgia para mudança de sexo. "Eu cresci em uma família de classe média: mãe, pai, irmã, cachocorros... com três anos eu já sabia quem eu era. Eu não sabia que existia um nome para isso, uma cirurgia para isso, mas eu tinha certeza de que era uma menina", contou Monique ao jornal "Daily Mail".
Após a primeira mudança, ela queria mais. "Cirurgia nunca me assustou. Depois da mudança de sexo eu me senti completa. Eu comecei minha vida novamente." A vontade de outros mudanças, começou quando ela passou a frequentar festas em Hollywood. "Eu estava saindo com pessoas como eu. Eu nunca soube que tinham mais pessoas assim. Então eu ia a boates e via outras garotas que fizeram ciurgias. E eu pensei: 'bem, eu posso fazer uma plástica no nariz', porque meu nariz sempre foi pequeno e eu queria que ele fosse maior."
Com 28 anos, Monique já estava viciada nas cirurgias. "Eu sou engraçada, extrovertida e amo ser glamourosa. Tenho duas cirurgias nas pálpebras, uma para abrir os olhos, já passei por mais de 20 no nariz, coloquei preenchimento nos lábios 20 vezes, removi o silicone de oito a 12 vezes, oito cirurgias nas mamas e nas nádegas e reescultura das mamas quatro vezes", conta a dançarina que no total já gastou mais de de 500 mil reias nas operações.
Tudo isso, claro, já trouxe várias consequências para ela, que por estar viciada chegou a frenquentar médicos ilegais que tiraram suas licenças em Tijuana e passa por sérios problemas de saúde. "É como quando você toma sua primeira bebida, às vezes você bebe duas ou três e está satisfeita, mas um alcoolátra não consegue parar. Quando eu terminava uma cirurgia, já estava pensando na outra.
"Eu tenho muitas marcas e cacatrizes das cirurgias", afirma ela. Monique conta que uma vez, precisou remover uma parte do silicone no rosto, e cortaram alguns de seus músculos, fazendo que uma parte da face caísse. "Eu fiquei com esse lado torno por um ano. Foi um ponto baixo na minha vida e eu meio que quero esquecer."
A dançarina estima que ao total tem cerca de 12 litros de silicone no corpo, o que te trouxe consequências sérias, como restringir seus movimentos, forçando-a a parar de daçar. Acontece que uma parte do silicone injetado nas suas nádegas vazou para as pernas, dificultando sua mobilidade. "Eu tive sérios, sérios problemas com as minhas pernas. Com o silicone que vazou para elas, eu sou considerada uma pessoa desabilitada. Eu tive que deixar minha carreira como dançarina." Apesar de tudo isso, Monique pretende continuar a se submeter aos peridos e excessos da cirurgia plástica. "Eu ainda faço. Uma vez viciada, sempre viciada. Eu poderia ir amanhã ao médido e pedir para ele fazer uma...amo", afirmou ela.