Calor pede nuca de fora para se refrescar. Se você está cansada de investir nos coques ou rabos de cavalo, a dica é olhar para o que as celebridades estão apostando. A trança rolinho tem feito a cabeça de famosas como Diane Kruger e Abbie Cornish em red carpets e pode fazer parte do seu dia a dia também. O ar vintage misturado a uma construção quase despojada traz leveza e estilo ao look e vai do escritório ao happy hour sem problema algum. O expert Eron Araújo, do Blend, dá dicas para você adotar o penteado e fazer em casa. “Ele tem uma pegada retrô, mas em um formato simples e contemporâneo, e é uma saída para o convencional porque fica bem em todas as texturas de cabelo”, afirma.
Antes de começar a montar o look, defina se o repartido dos fios será na lateral ou no meio da cabeça. “Como esse é um cabelo embutido, é preciso definir essa marcação antes de começar a montá-lo”, explica Eron. Ao definir a base da risca, o penteado fica mais fácil de ser feito. Nos looks de Abbie Cornish e Diane Kruger, a risca é lateral. Depois de definida, separe uma mecha na ponta da orelha. Vá fazendo um espiral como se fosse montar uma trança e incluindo o restante do cabelo. Os fios unidos se encontram na base da nuca. Quanto mais cabelo, maior fica o espiral. Prenda com um grampo na horizontal, no sentido do espiral. “Se o seu cabelo for mais volumoso ou muito comprido, use dois grampos. Eles podem ficar um ao lado do outro, escondidos pelos fios”. Se quiser deixar a produção mais despojada ainda, os grampos podem ficar à mostra.
O espiral de Abbie Cornish é mais “amassadinho”, fácil de fazer e dá um resultado mais moderno. Já o de Diane Kruger é mais clássico e requer uma habilidade maior para ser finalizado. Na frente, você pode investir em um topete. Se os fios forem muito lisos, use um spray finalizador no final para manter os fios no lugar. “Esse penteado fica lindo nos cabelos cacheados. O importante é que os fios estejam desembaraçados, para ser mais fácil de dar forma ao espiral e proporcionar aquele ar retro chique dos anos 40”.