Para que as únicas marcas deste verão no corpo sejam as do biquíni, fique atenta às orientações das dermatologistas experts em pele bonita, Carla Vidal, de São Paulo, e Karla Assed, do Rio de Janeiro. Carla explica que existem três tipos de manchas causadas (ou pioradas) pelo sol. As primeiras são as melanoses solares, as famosas sardinhas. Apesar de muita gente achar um charme, elas nada mais são do que acúmulo de fotoenvelhecimento. São pintinhas pontuais e costumam aparecer no rosto, no peito e nas mãos. Existem também as manchas hormonais, chamadas melasmas. Estas são mais escuras e extensas, quase sempre no rosto. “Geralmente, elas aparecem nas áreas mais expostas ao sol, como bochechas, nariz e supralabial, e colo”, diz Karla Assed. Há ainda as fitofotodermatites. Esse é o nome da mancha causada pela caipirinha de abacaxi, pelo picolé de limão ou de qualquer outra fruta cítrica. “São decorrentes de um processo inflamatório”, explica Carla Vidal.
Tomar sol sobre uma espinha,ou na pele queimada por depilação com cera, por exemplo, também pode manchar. “Tudo isso pode ser evitado aplicando-se filtro solar (FPS mínimo 50 para peles claras, 30, para morenas e negras) a cada duas horas”, afirma Carla. Se já houver manchas antes da exposição solar, apele para cobertura extra. “Além de filtro químico, use também um físico, com cor”, sugere Carla. Pode ser uma base com filtro solar ou um BB Cream. Há também complementos para serem ingeridos via oral. “As pílulas de Helioral não substituem o filtro, mas aumentam a proteção à radiação solar”, diz a especialista de São Paulo.
Hidratar a pele com um produto sem óleo, e com ingredientes calmantes, como camomila, também faz parte da rotina de cuidados. Mesmo assim, manchas podem aparecer. Aí, procure um dermatologista logo que as férias terminarem. Assim, o processo da marca é interrompido no início. “O tratamento precoce é importante, pois elas podem ficar mais intensas e profundas e, nunca mais saírem”, afirma Karla. São indicados cremes clareadores com ácido kójico, glicólico ou retinóico. “É possível associar sessões de laser pós-verão, chamado Electra, que recupera a pele sem lesar mais o tecido”, diz.