Depois da Coreia do Sul ter registrado oficialmente a temida segunda onda do coronavírus, agora é a Inglaterra que está com medo de ser a próxima vítima. O país tem registrado um aumento do número de infectados e resolveu fechar a cidade de Leicester, o 10º maior município inglês, com quase 350 mil habitantes e que fica a 159 km de Londres.
O secretário de saúde, Matt Hancock, anunciou que as lojas de varejo não essenciais na cidade devem fechar novamente a partir de terça-feira (30) e acrescentou que todas as escolas fecharão encerrarão as atividades a partir de quinta, mas permanecerão abertas aos filhos de trabalhadores e alunos vulneráveis.
De acordo com o site Metro.co.uk, ele também aconselhou que as viagens sejam canceladas, exceto as essenciais, e incentivou que o público volte a ficar em casa o máximo que puder. A ideia é que bares, restaurantes, hotéis e cabeleireiros em Leicester não poderão reabram, já que os casos de coronavírus ali são "três vezes mais altos que a próxima cidade mais alta".
As regras serão revisadas a cada duas semanas e o governo deve impor distanciamento social mais rígidos caso o público não respeitas as novas normas.
"Decidimos que o varejo não essencial terá que fechar e, como as crianças foram particularmente afetadas por esse surto, as escolas também precisarão fechar a partir de quinta-feira, mantendo-se abertas para crianças vulneráveis e filhos de trabalhadores críticos, como fizeram ao longo da pandemia", pontuou Matt.
O país já estava em fase de desconfinamento depois se tornar um dos maiores focos da doença na Europa. A previsão era que o relaxamento das medidas de proteção fossem adotadas no dia 6 de julho, mas não será mais possível retroceder.