A vida hoje é com o celular na mão. E, em que pese as horas que perdemos com assuntos inúteis, tem muita coisa legal que dá pra fazer com seu smartphone na mão. Há aplicativos de vinhos ótimos para ajudar o consumidor a escolher o melhor rótulo para aquela ocasião especial, harmonizar a bebida com a comida certa, catalogar tudo que você anda bebendo por aí e acaba esquecendo depois e muito mais. Confira abaixo meus favoritos.
1. Vivino
Queridinho entre os enófilos mundo afora, esse é sem dúvida o mais famoso dos aplicativos de vinho. Basta tirar uma foto com a câmera do seu celular do rótulo e o aplicativo manda diversas informações sobre a bebida. Dá para saber o tipo de vinificação, quais uvas foram usadas sua composição e até mesmo dicas de harmonização. É possível também dar notas de degustação e compartilhar com a comunidade criada pelo aplicativo, além de cadastrar um novo produto, caso ele não faça parte do banco de dados -- que hoje já possui mais 500 mil rótulos. Está disponível para Android e iOS e é gratuito.
2. Wine Notes
Se você é daquelas que bebe um vinho maravilhoso numa noite e no dia seguinte já não lembra mais o nome, seus problemas acabaram. Nesse aplicativo você cria uma espécie de inventário ou uma adega virtual com tudo que você anda bebendo por aí. O design é simples e intuitivo, facilitando a experiência para usuários que não falam inglês. O aplicativo está disponível em iOS e Android.
3. Selecting a Wine – For Dummies
Apesar do nome avisar que é para leigos, ele é indicado tanto para quem não conhece bem sobre o assunto quanto para os mais experientes. Ele dá informações como glossário, sugestões de temperaturas para servir, harmonizações. Tem até áudio para ensinar como pronunciar os nomes. Com ele, é possível criar sua lista de favoritos, dando opiniões e ainda compartilhar com os amigos. É gratuito e está disponível somente para iOS.
4. Snooth
É um dos mais baixados pelos apaixonados pelo mundo do vinho. Possui uma infinidade de dados gerada pelos próprios usuários. Depois do reconhecimento do rótulo, oferece várias informações usando vários filtros como país, vinícola e preço. Com ele você pode também encontrar lugares que tenham os melhores vinhos perto de você. Para isso, basta ativar sua localização. Disponível para iOS e Android.
5. Drink Wine 360
Com esse aplicativo você pode viajar sem sair de casa. Com a ajuda da bússola do aparelho, permite que você faça um tour em 360 graus pelas melhores e maiores vinícolas do mundo. Basta selecionar o destino e girar com o aparelho de celular ou iPad nas mãos para conhecer locais onde os rótulos são produzidos. Disponível para iOS.
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Sempre que quero dizer que alguém é corporativista, uso a expressão: “Essa pessoa não tira o crachá”, em referência ao fato de que, quando ela entra em contato comigo via empresa, representando aquela empresa, penso eu que, ganhando seu bom ou médio salário, porém, os lucros milionários de seu empregador não fazem nem cócegas em sua conta bancária. Mas é esse “ser humaninho”, o intermediador, que defende com unhas e dentes os métodos da companhia, como um daqueles cachorros adestrados, correndo atrás dos brinquedinhos, sabe?! Atendendo comandos do tipo: "Senta!", "Rola!" _até ganhar um biscoitinho. Ela se utiliza de um mecanismo de trabalho extremamente opressor, considerando seu pequeníssimo “poder”. Aliás, que poder?
Honestamente, não me importa se “o intermediário” está e permanecerá num relacionamento sério com a empresa, desde que ele não seja um agente abusivo, tóxico, que joga com a necessidade do contratado. E não venha atuar como um grande cão de guarda da “corporação”, a ponto de defender o indefensável que são: ofertas baixíssimas de trabalho, mão de obra exploratória e uma arrogância por acreditar que está nos fazendo um favor. Sinceramente, às vezes sinto pena; noutras nojo. A necessidade anda de mão dadas com a submissão, então, é pra você que estou falando, intermediador. Você sabe muito bem que algumas ofertas não se fazem: tenha o mínimo de compostura. Se você se diz aliado na luta, qual disputa está realizando em seu espaço de atuação? Não responsabilizo quem aceita fazer trampo por R$ 100, por não ter nem comida na geladeira, pois sei muito bem o que significa. Responsabilizo você, que sabe que isso é totalmente inconcebível e faz por acreditar que aquela cadeira cativa será sua eternamente e, sinto dizer, você é tão dispensável como qualquer terceirizado a quem você oferece “oportunidades” humilhantes.
E digo mais: eu concordo muito quando algumas feministas negras falam que precisamos tomar cuidado com a tal da representatividade. Outro exemplo é que as empresas, por conta das pressões dos movimentos sociais, traçaram duras batalhas para que tivessem representações negras, LGBTQI+ em seu corpo de trabalho, e foram responsáveis por essa “movida” para tornar o espaço corporativo mais diverso. No entanto, ao entrar nessas empresas, elas acabam, em algumas situações, por reproduzir o mecanismo de trabalho para a sua permanência, operando também como sucateador de mão de obra, nos chamando de "mana", de "preta", mas usando o tal crachá. Ainda que seja errado, esse texto não é sobre vocês, pois como disse, só nós sabemos das nossas condições de vida e, repito, a necessidade é a mão amiga da submissão, mas já que estamos pensando condições de trabalho melhores para os nossos, que estejamos atentos para não ser o caranguejo dentro do balde. Como disse no meu último texto aqui, reproduzindo lógicas de opressão para com os nossos. Estejamos atentos, fortes e preparados!
Eu não quero o "kit", quero o dinheiro pra ESCOLHER o kit que eu vou comprar. #pas
AUTOCUIDADO é também dizer o que precisa ser dito, a cabeça e o intestino agradecem!
Nunca se falou tanto sobre orgânicos no Brasil, e nunca consumimos tantos agrotóxicos. Parece contraditório. E é. Pensando nisso, o UXUA promove de 12 a 15 de setembro a segunda edição do Organic Festival, evento idealizado e organizado pelo hotel, em Trancoso, na Bahia, com apoio do Capim Santo e da ONG Conservação Internacional.
A ideia é não só difundir a importância orgânicos, como propor uma reflexão profunda sobre sobre os meios de produção e alimentação consciente. Durante o evento, importantes nomes do setor discutirão com a população possibilidades e caminhos para um mundo mais viável, desde o cultivo, passando por quem cultiva até o que chega à mesa – assunto que nunca foi tão urgente.
Para aprofundar a discussão, Roberta Sudbrack, Bela Gil, Morena Leite, Ju Pedrosa, Gabriela Monteleone e outras adeptas do movimento estarão por lá. Além de debater o tema e ajudar a pensar em práticas que mudem o quadro que vivemos hoje, elas vão abrilhantar o festival com almoços e jantares de primeiríssima.
A programação conta ainda com um piquenique, dia 14, no Quadrado Histórico, onde farão pratos orgânicos a R$ 10. Apresentações musicais e palestras completam a festa de sábado. Na tarde seguinte, um luau no UXUA Praia Bar e um pocket show da cantora Céu - gratuitos para a comunidade, assim como todas as aulas e o piquenique - encerrarão o Organic Festival 2019.
Em tempos de queimadas e overdose de agrotóxicos, o Organic Festival torna-se fundamental, necessário -- e, por isso mesmo, chique.
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Muita gente quando pensa em aprender a cozinhar já quer sair fazendo coisas mirabolantes, pratos elaboradíssimos com ingredientes caríssimos. Mas antes de partir para a hipérbole da ostentação, que tal investir no básico bem feito?
Até porque dominar o básico é que vai te dar liberdade para criar e ousar. Por isso, vamos falar sobre feijão? A seguir apresento os tipos mais consumidos e de quebra dou dicas de como prepará-los.
Feijão carioca/mulatinho: Ironicamente, no dia a dia, os cariocas preferem feijão preto, assim como os mineiros. Mas esse é um dos tipos mais consumidos do país, principalmente em São Paulo. Os grãos têm coloração bege, com listras marrons. Rende um caldo grosso quando cozido e fica ótimo no virado à paulista, no tutu e no feijão tropeiro.
Feijão preto: de grãos bem escuros é essencial na feijoada. Também é o preferido do caldinho. No Rio e em Minas ele é o grande parceiro do arroz nosso de cada dia. Também tem caldo grosso e grãos mais resistentes.
Feijão rosinha: tem grãos menores e cozinha mais rapidamente. No sabor é mais suave por isso destaca mais temperos.
Feijão bolinha/manteiguinha: muito popular na região Norte do país, tem grão redondinhos e pequeninos. É ideal para saladas já que rende um caldo mais ralo.
Feijão branco: com grãos bem grandes e caldo cremoso é a estrela do cassoulet, uma espécie de feijoada francesa. Também muito usado em sopas e saladas.
Feijão fradinho: com grãos claros com uma pintinha preta é quase inconfundível. Também é conhecido como feijão de corda. Também não rende muito caldo quando cozido, por isso é ideal para saladas. Mas ele brilha mesmo como ingrediente básico do acarajé e como parceiro do arroz no clássico baião de dois.
Feijão jalo: com grãos mais alongados e arroxeado também é chamado de feijão roxão. Fica excelente no feijão tropeiro.
Feijão rajado: grãos mais graúdos e rosados, tem sabor levemente adocicado. Sua vantagem principal é a facilidade no cozimento por isso vai muito bem em ensopados.
Tempo
Cada tipo de grão tem um tempo de cozimento, principalmente por conta do tamanho. Mas a dica universal cozinhá-los mais rápido é deixar os grãos de molho. Além de hidratar os grãos deixando-os mais macios, o molho ajuda a retirar as toxinas do feijão facilitando a digestão. O tempo do molho pode ser de 6 a 12 horas. Ah, sempre bom lavar bem e desprezar a água do molho.
Cozimento
O feijão pode ou não ser cozido na panela de pressão. A questão é que na pressão você economiza tempo e gás, já que ela cozinha três vezes mais rápido que na panela convencional. O feijão na pressão cozinha em 15 minutos para grãos mais íntegros (al dente) e 20 a 25 minutos mais tenros e macios. Mais que isso ele vai desfazer. O feijão que ficou de molho pode cozinhar mais rápido.
Atalho
Para ganhar tempo no molho, coloque o feijão já lavado numa panela e leve ao fogo alto. Quando ferver, desligue, tampe e deixe por 1 hora. Depois, escorra e cozinhe com um a nova água.
Escolhendo
Para saber se o feijão é velho ou novo morda um feijão cru se for macio ele é novo se estiver duro demais é velho. Os grãos que boiarem na água quando colocar de molho também devem ser desprezados pois podem estar ocos.
Tempero
Evite cozinhar o feijão com sal e temperos frescos como alho e cebola. Principalmente se for congelar. O ideal é temperar apenas com umas folhas de louro para cozinha. Depois de cozido, faça um refogado com alho e sal e, aí sim, salgue.
Salgou demais?
Se você errou a mão no sal, basta adicionar uma batata ao feijão e cozinhar por alguns minutos ela vai absorver o excesso.
Caldo grosso
Para um caldo mais encorpado, durante o refogado amasse alguns grãos. Ele vão liberar o amido e assim engrossar o caldo.
Congele
Entre o molho e o cozimento, fazer feijão exige planejamento. Por isso, quando o fizer faça em grande quantidade, divida em porções menores e congele. Assim você sempre terá feijão na geladeira. Nesse caso é ainda mais importante não temperar, pois quando descongelar e refogar ele vai ficar com sabor de feijão fresquinho.
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Depois de um tempo fora das novelas, Duda Nagle está cheio de energia para viver o lutador Paixão que promete dar trabalho para Rock, vivido por Caio Castro, em A Dona do Pedaço. O ator veio quase que do dia para a noite e ele começou a gravar em poucos dias, mas já estava com o treinamento nas artes marciais bem intensificados.
“Eu já estava nesta pegada de treinar luta porque gosto muito de artes marciais. Aí eu vinha treinando muito boxe, estudando muay thai e gosto muito deste universo de ação e efeitos especiais. É como se fosse uma oportunidade de ter uma vida de atleta amador, uma extensão, um híbrido dos dois. Eu gosto muito deste universo, da coreografia, das cenas de dublês, dos atores que performam suas próprias cenas. Gosto muito de Rocky Balboa, Bruce Willis, [Jean Claude] Van Damme, Arnold Schwarzegger. Não é sempre que em novela a gente tem a oportunidade de fazer as duas técnicas: o drama e esta ação coreografada. Quando junta as duas coisas, fico muito feliz, viro criança”, brinca.
O lutador vai ter uma paixão tórrida por Kim, interpretada por Monica Iozzi, e vai começar a correr atrás dela, assim como ela mesma fez com Marcio (Anderson di Rizzi), mas o ator prefere não dar spoilers sobre esse o assunto.
“Eu li algumas matérias sobre isso, mas não sei o quanto posso falar sobre isso. Acho que é uma coisa de cada vez. Meu personagem entra com a missão de ser o primeiro oponente do Caio Castro no ringue e vão descobrir que ele é um boxeador que está se recuperando na carreira, vem de uma fase de derrotas, está se restabelecendo. Ao mesmo tempo, ele não é um cara discreto ou tímido. Ele é fanfarrão! Não posso dar muitos detalhes... senão eu tomo bronca”, ri.
Duda já é um veterano no quesito novelas das 9: esta já é a quinta vez que ele ganha um papel no horário, sendo que a última foi em 2012, como Caíque em Salve Jorge, e conta que a energia do público é bem diferente de Malhação, que fez em 2017.
“É uma energia impressionante. São milhões de pessoas assistindo, algo muito contagiante, que você sente dentro do estúdio. Serve como um combustível para as artes dramáticas. Eu gosto muito disso, estava com saudade. Aos poucos você percebe que existem vários níveis: quando não é uma novela das nove, a pessoa chega perto de você e se questiona ‘eu não conheço você de algum lugar?’ o cara sempre se pergunta se não te conhece da faculdade ou se você é um vizinho. Depois ele diz ‘você não é aquele cara da TV?’ A pessoa interage com a história da semana e a gente vê que ela realmente está acompanhando, nada passa desapercebido. Do nada, você é surpreendido por uma senhora dentro do supermercado que opina sobre as cenas porque a história está bem fresca e o público se envolve com o personagem. É tudo muito efervescente”, comemora.
Vem com o papai
Duda se tornou pai de Zoe recentemente, fruto do relacionamento com Sabrina Sato, e contou em recente entrevista à Marie Claire que os homens também têm dificuldades como pais de primeira viagem. O ator contou que quando segurou sua filha pela primeira vez, hoje com 8 meses se sentiu levantando uma bola de boliche, tamanha a falta de experiência.
“Era muita tensão. O recém-nascido é tão frágil e tudo é muito novo. Ficava conferindo o tempo todo se a Zoe estava respirando. Minha mãe sempre me dizia que colocava um espelhinho próximo da minha boca para ver se eu estava respirando e eu achava aquilo paranoia. Hoje eu entendo e faço igual. Fico vendo se ela está quentinha, tenho medo de quebrar no meu colo e, depois, vai pegando as manhas. As primeiras fraldas eu demorava meia hora para trocar e agora estou muito mais rápido. É uma mudança muito grande de perspectiva, você se torna mais filosófico, começa a pensar no processo transgeracional e tudo tem mais força”, descreveu.
A maternidade é romantizada desde os livros aos depoimentos das mães, mas tem crescido o número de mulheres (inclusive famosas) que desmistificam essa magia. Com um pai, o processo é o mesmo. Ele comentou que tudo na vida tem vários lados, mas a realidade tem muito mais “megapixels” do que o romance.
“A gente vê tudo com mais detalhes. Tem algumas coisas que você não previa, como dificuldades, mas acho que faz parte de um pacote. O pai e a mãe são o CEO da casa, está apaixonado por aquele ser novo e, quando aparecem os problemas, você nem pensa nisso. Vai direto para as soluções! Meu sono também piorou muito, ainda não consegui normalizar isso e até hoje não estou dormindo bem. Você está exausto, sabe que tem de acordar cedo e a Zoe acorda uma hora antes do normal. A gente pensa que aquela hora a mais seria tão bom para o corpo, mas quando ela abre um sorriso, aquilo te dá uma energia que você nem sabia que tinha antes de ela nascer. É uma dialética muito doida, são perspectivas novas que se abrem.”
Recentemente, Aline Weber assumiu namoro com Pigma Amary ao comemorar um ano de relacionamento com o indígena. Nesta sexta-feira (23), o casal apareceu coladinho no Instagram da modelo em campanha em defesa da Amazônia.
"Somos todos um. O amor move o mundo, e a união faz a força. #togetherfortheamazon #juntospelaamazonia #togetherfortheworld #umcoracao", escreveu Aline na legenda da publicação. "Que linda meu amor", respondeu Pigma.
Em entrevista à Marie Claire, Aline contou que os dois driblam a distância como podem. Ela vive no Rio de Janeiro e ele em Mato Grosso e,em breve, eles passarão alguns dias juntos em São Paulo. "Sempre que dá um está atrás do outro".
Aline contou ainda que o namorado não gosta de balada, é bem caseiro e gosta muito de estudar. "Ele é técnico em enfermagem. Saiu da aldeia com 13 anos de idade e ama estudar, quer continuar estudando", contou. "Graças a Deus eu tenho uma carreira sólida, tem trabalhos que eu faço, outros que eu recuso. Ele trabalha 30 dias na aldeia e depois ele folga 15, então a gente está conseguindo adaptar bem".
Segundo Aline, o namoro fez ela entender melhor a cultura indígena. "Eu já sabia que nós, seres humanos, tínhamos que essa conexão tão próxima com espiritualidade, com os animais. A gente perde um pouco por conta da cidade, do estresse. Mas acho que essa vivência na aldeia que eu tive me fez relembrar que nós temos essa conexão".
Maiara, dupla sertaneja de Maraisa, contou em vídeo compartilhado nesta sexta-feira (23) que vai estender a dieta. As cantoras já perderam mais de 13 kg desde que iniciaram o programa de emagrecimento com a life coach Mayra Cardi.
"Completaram 2 meses no dia 21 agora e foi tão incrível o resultado que não quero mais sair da dieta. Quarta-feira ganhei um vale-night da Mayra Cardi. A gente ia fazer só dois meses, mas quero fazer para sempre", afirmou a artista, que teve uma noite de vinhos com o namorado Fernando Zor.
Segundo a sertaneja, de agora em diante, ela terá uma alimentação menos restritiva. "Vamos entrar agora numa fase de aprender a comer com mais moderação, vai abrir minha dieta para comer carne vermelha, beber um vinhozinho de vez em quando", explicou a Maiara.
A cantora ainda listou o que viu de benefícios em sua rotina na dieta sem álcool. "Gostei muito dessa fase que a gente ficou dois meses sem beber. Para mim foi muito importante, me trouxe mais lucidez, tranquilidade, paz... Realmente, cachaça demais não faz bem para a saúde", afirmou, em tom divertido.
A camisa é uma peça chave para muitos looks mais arrumadinhos, para trabalhar. Branca, listrada, preta, jeans… são várias as opções que, combinadas de maneiras diversas, garantem looks que equilibram sofisticação e casualidade. E parece que Meghan Markle, a Duquesa de Sussex, sabe muito bem disso e adora usar essa peça. Não à toa, uma camisa branca foi sua escolha para a primeira aparição oficial como namorada do Príncipe Harry.
Em meio a maior crise ambiental das ultimas décadas, Marina Silva conversou com Marie Claire, da Colômbia, onde estava a convite de uma universidade. Na entrevista, responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do meio ambiente Ricardo Salles pelas queimadas na Amazônia, diz que somente um esforço conjunto da sociedade pode evitar que as consequências da crise ameacem as exportações brasileiras, defendeu a participação de setores do agronegócio na criação de medidas para este fim e diz que Greta Thunberg é a antítese do presidente do Brasil.
Marie Claire Na sua opinião, qual é o motor da crise que ambiental que o Brasil está vivendo?
Marina Silva O fato de o governo ter desconstruído o Fundo Amazônico, ter ganhado a eleição com o discurso antiambientalista de que acabaria com a indústria de multas está por trás do que está acontecendo. Tiraram a Agência Nacional de Águas do Ministério do Meio Ambiente, enfraqueceram os órgãos de fiscalização e de controle. Encaminharam um conjunto de propostas que dava um sinal positivo aos contraventores ao dizer que acabariam com o licenciamento ambiental. O presidente não acabou com o Ministério do Meio Ambiente do ponto de vista legal, mas dos ponto de vista prático. O presidente incitou o que está acontecendo. Este governo soltou todos os gênios do mal de dentro da garrafa, a situação atual é de descontrole.
MC Como a senhora vê a campanha pelo boicote de produtos brasileiros que se anuncia no exterior?
MS A melhor forma de responder é resolvendo o problema. O Brasil era visto como vilão ambiental nos anos 80 e 90 e passamos de vilão à parte da solução. Isso aconteceu sobretudo com o plano de combate ao desmatamento, mais as políticas de redução da camada de ozonio, a participação que tivemos em grandes acordos como relação à questão da diversidade, da desertificação. O mais importante foi ter conseguido diminuir o desmatamento em 83%, durante dez anos, em função de políticas públicas, em uma dinâmica em que a economia crescia à 3% e o agronegócio a 12%. Isso tudo fez o Brasil ser um interlocutor respeitado. Em oito meses esse governo acaba com tudo. E a fotografia é a Amazônia virando cinzas. A melhor forma de responder a isso é recuperando o plano de combate ao desmatamento.
MC Como?
MS Eu, ex-ministros do meio ambiente e a SBPC, acabo de ter a anuência de todos eles, graças a Deus, de uma proposta que vamos encaminhar para o Congresso, para que sejam suspensos todos os projetos antiambientais que estão tramitando, para dar uma sinalização forte de que não adianta grilar e derrubar porque as terras não serão legalizadas. E que a governança ambiental será recuperada do ponto de vista da legislação e das estruturas, dos recursos humanos e financeiros. E de uma ação que nos leve à criação de uma comissão especial que que nos leve a debater medidas para recuperar governança ambiental, fortalecendo o Ibama, Serviço Florestal Brasileiro, ações do Obama em conjunto com a Polícia Federal, reforçar o orçamento do Ministério do Meio Ambiente, sendo o principal órgão de combate e controle do desmatamento, tanto para a previsão do sistema de alerta quanto para o monotonamento do índice de desmatamento, que é o sistema Prodis. Ao mesmo tempo com essa comissão, mista, composta pela duas casas com o objetivo de chamar especialistas, agentes públicos, ambientalistas, comunidades locais, representantes da comunidade cientifica e do agronegócio para que possa debater medidas que nos leve a ter saídas para essa crise de forma estruturante, com capacidade e credibilidade.
MC O que isso representa na prática?
MS Ressucitar o plano de combate ao desmatamento da Amazônia é fundamental. Retomar as operações conjuntas do Ibama e da Polícia Federal. Retomar o apoio ao trabalho Inpe que está sendo substitutivo por uma empresa privada. Recuperar o orçamento do Ministério. Essa comissão pode debater em um período curto a prevenção. O importante de ter uma comissão especial é que ela faz as oitivas e depois ela conclui em relatório as propostas que foram apresentadas. E essas medidas podem ser apresentadas pelos presidentes das duas casas, juntamente com o relator. É um sinal forte de que estaremos no controle, recuperando as ações de combate ao desmatamento, a governança ambiental. Aí sim, com isso, você está dizendo que vai ter uma medida estruturante para reverter o processo. Não apenas discurso. Isso não se resolve da noite para o dia. Para recuperar isso, precisamos de muita capacidade e competência, coisa que o ministro não tem. Agora nós viramos uma espécie de pária ambiental, não sei quanto tempo levará para que com ações concrteas, revertendo esse processo, a gente recupere a imagem do Brasil. É uma perda o ponto de vista ambiental, social, diplomática, dos acordos que o Brasil tem na OCDE, do ponto de vista dos interesses comerciais, inclusive relacionado ao agronegócio. É preciso urgentemente separar nesse setor o joio do trio porque tem muita gente que não faz contravensão, não quer esse tipo de política que o Bolsonaro está implementando em detrimento do próprio agronegócio. Iniciar um processo para se ter a certificação da agricultura brasileira - nós tivemos a certificação da exploração florestal mediante manejo florestal. O processo de é demorado mas é um indício de que nós não queremos confundir os nossos produtos com qualquer tipo de politica que leve à destruição da Amazônia. A reunião com o presidente Rodrigo Maia está marcada para quarta feira. A ideia é que depois a gente possa abrir uma lista na internet para que todos aqueles (celebridades, personalidades) que querem apoiar a criação dessa comissão especial para apresentar em um prazo curto medidas estruturantes e suspender em uma moratória todos os projetos antiambientais. É assim que a gente vai mostrar para o mundo que a sociedade brasileira não compactua com essa visão atrasada que quer aumentar a produção por expansão predatória, mas por ganho de produtividade.
MC Como a senhora avalia o discurso do presidente Bolsonaro feito pela televisão?
MS Alguém que está acuado porque soltou o gênio do mal de dentro da garrafa e tem que engolir suas próprias palavras, anunciando medidas pouco eficientes e se escondendo atrás dos governadores. Ele incitou tudo isso que está acontecendo. Ele botou um ministro que desmontou a política ambiental. E agora ele vai dar uma de magnânimo, dizendo que os governadores que quiserem ajuda de quem desmontou, de quem apoiou a contravenção, ele pode mandar o exército.
MC A senhora avalia que o exército é o orgão competente para este trabalho?
MS Eu sei que o exército brasileiro tem uma grande importância da Amazônia e que funciona muito bem em casos estruturais - no caso do combate aos incêndios em Roraima, o exército foi muito importante, mas desde que em um processo estrutural. Quando tínhamos o plano de combate ao desmatamento na Amazônia, o exército dava um suporte importante e estrutural, principalmente logistico. Mas o exército não pode ser usado como panaceia o tempo todo, para ações erráticas, sendo que as próprias autoridades suscitam a contravensão, depois querem usar o exército brasileiro como panacéia. A contribuição, neste momento, é paliativa. Mas não se trata de uma coisa dessa magnitude, com a importância que tem, com paliativos. Não foi por falta de aviso. Os ambientalistas, os ex-ministros se reuniram em carta.
MC Como a senhora avalia o ambiente político em que acontece uma catástrofe como essa?
MS Estamos vivendo uma crise civilizatória no mundo e o Brasil talvez manifeste o pior dos sintomas. É como se a pulsão de morte [termo da teoria psicanalítica freudiana que define uma força que instiga a auto-destruição, contrária aos instintos básicos de vida] estivesse em atividade. É preciso que a gente ative a pulsão de vida. Nesse momento a Greta Thunberg é o símbolo da pulsão de vida. Bolsonaro simboliza, no mesmo entendimento, uma espécie de pulsão de morte. Porque não se preocupar com a questão do clima, com o acordo de Paris, os objetivos do desenvolvimento sustentável, com a Floresta Amazônica, com uma mudança no processo de desenvolvimento é quase que estar aliado com essa pulsão de morte que está no país. E a Greta simboliza a pulsão de vida. É a primeira vez na história da humanidade que as crianças é que estão vindo para proteger os adultos. Sempre são os adultos que protegem, as crianças. Em todos os momentos da história nós é que nos jogamos para proteger as nossas crianças, agora são elas é que estão se jogando na nossa frente.
MC O Acre decretou estado de ermgência esta semana. Esteve lá?
MS A situação do Acre é grave. O governador do Acre incitou, igual ao Bolsonaro. Há uns 20 dias ele disse que quem estava fazendo atos ilegais não precisava ter medo de multas nem dos fiscais. Agora ele corretamente decretou estado de calamidade, de emergência. É isso que dá quando se desautoriza os funcionários da Secretaria do Meio Ambiente, o Ibama, quando ridiculariza um símbolo da luta sócio-ambiental que é o Chico Mendes, dá um sinal de que até mesmo as reservas extrativistas deveriam ser usadas para a pecuária. Agora não sou agente publica, não tenho as instituições, não posso fazer mais do que estou fazendo.
Não foi por acaso que cheguei ao Centro de Meditação Vipassana Dhamma Sarana, em São Paulo. Há dois anos meu professor de yoga, Pedro Moreno, comentou sobre um retiro de silêncio que mudaria a minha vida, mas eu precisava ter 10 dias disponíveis.
Em março deste ano, quando planejava uma viagem a trabalho para a Ásia, que emendaria numas férias em Bangkok e Nova York, me dei conta que sobrariam exatos dez dias. Não hesitei e procurei meu professor, que me encaminhou o link das inscrições para o tal retiro e foi categórico: “Não faça menos que dez dias”.
Depois de algumas tentativas frustradas de inscrição (os cursos são bastante concorridos), consegui me cadastrar para o que começaria logo após minha volta de Hong Kong – que foi a experiência profissional mais desafiadora da minha carreira.
O retiro
O nome Vipassana é dado a uma das técnicas de meditação mais antigas da Índia. Ao redor do mundo, a prática é aliada a retiros de total silêncio, que podem durar de três a dez dias. Lutando contra meu lado controlador, antes de me meter nessa não pesquisei nada sobre, apenas fui: let it be!
Na estrada a caminho, quanto mais nos aproximávamos do retiro, maior se tornava o tempo de silêncio já dentro do carro. Na entrada do centro havia um rapaz com as mãos em prece e dizia calmamente: “Bem-vindas ao Centro de Meditação Vipassana”. Como tive experiências com retiros na infância, quando cheguei e me deparei com a natureza, alojamentos, a luz natural do sol, não apenas silenciei meu medo, como senti felicidade por chegar a um lugar que me parecia seguro.
Isso até ter que me despedir do celular, livros, cadernos, canetas e até incensos. Pois é, o intuito é realmente uma imersão em si mesmo, com pouquíssimas intervenções externas. Senti vazio e vontade de reagir com histeria, mas controlei. Ouvi as instruções e as últimas palavras do guia: “A partir de agora, nobre silêncio”.
A maior dificuldade além do silêncio foi a falta de estímulos de distração; do visual, leitura e escrita. Conforme os dias passavam, tomei consciência de que havia uma intenção por trás de cada detalhe: a comida sem tempero, a cama desconfortável, as placas colocando limites em todos os lugares. No segundo dia perdi toda a segurança que havia sentido de cara e, em seu lugar, senti medo e opressão.
Todos os dias, a professora de meditação, Yohanna, oferecia três minutos para tirar dúvidas dos alunos – eram os únicos instantes em que falar era permitido. Durante 11 horas por dia, meditávamos. No tempo que restava, me pegava chorando. A mistura de sentimentos era tão intensa que eu não conseguia trabalha-los conscientemente. Mas, foi no terceiro dia que, em prantos, usei meu momento com a professora. Em um desabafo de alívio e dor, disse que estava angustiada, com medo e sentia que o lugar me oprimia. Sua devolutiva foi sutil e clara: “Você está sendo muito dura com você mesma. Observe. Não precisa fazer nada além disso”. Então, me acalentei: “Fique tranquila. Você chegou aqui, vai conseguir. Aproveite a oportunidade de estar completamente sozinha e aprenda a se observar”.
Além das meditações, todos os dias tínhamos palestras do mestre de Vipassana, Goenka, e uma de suas falas passava como um filme em minha cabeça: “Com essa técnica você não aprende a controlar a sua mente, mas a purifica-la e alcançar iluminação”. Ok, mas, que lugar de iluminação é esse? Lá é perene? Uma vez que eu conquista-lo, será uma constância? Essas e outras milhões de questões me perturbavam.
Os exercícios diários com intuito de criar maior consciência em partes separadas do corpo me ajudaram a chegar no quarto dia: um dos mais difíceis. Foi aí que realmente adentramos a técnica Vipassana. Os dias pareciam ter mais de 24 horas. Mesmo sem me comunicar com a fala, sentia o sofrimento unânime. A partir daí um simples colar parecia pesar quilos, a aliança na mão esquerda me fazia desequilibrar, a manta usada para me aquecer não funcionava e o seu tecido me arranhava como uma bucha.
E então minha dor ultrapassou os limites físicos e passou a ser emocional, colada na minha mente. O formigamento que se estendia dolorosamente por um período, de repente não incomodava mais. A dor na lombar sessou. Em um lugar obscuro do meu corpo que custei identificar, sentia minhas veias pulsarem mais fortemente. No sexto dia, em uma tentativa de dissipar um pensamento trivial, consegui trazer o foco de atenção de volta para dentro de mim e me surpreendi com a grande energia que fluía pelo meu corpo; um fluxo energético capaz de gerar calor e suor.
Com esse intenso processo de observação, me tornei consciente das sensações mais sutis e grosseiras do meu corpo e, num nascer do sol, compreendi que tudo é impermanente. Nada adiantaria me apegar a deliciosa sensação de fluxo livre de energia passando pelo meu corpo, pois ela era passageira, bem como a dor nas costas. Passei a me perguntar o que levaria dessa experiência.
A conclusão é que existe em nós uma capacidade de auto-observação profunda, de entender de onde vem nossos apegos – seja no campo físico, mental ou emocional. E a compreensão dos nossos apegos ajuda a não nos causarmos sofrimento.
Afirmar que num momento tudo se encaixou e cheguei ao final em plena harmonia e equilíbrio seria mentira. Mas, a solidão extrema me trouxe um novo olhar sobre mim mesma. Foi através dela que pude perceber que todas as respostas que sempre busquei fora, estão dentro de mim.
Ao final da jornada, a angústia que me atormentou, se dissipou e deu espaço para a paz, tranquilidade e um novo questionamento: o que de fato me faz feliz?
"Nasci em Magé, no região metropolitana do Rio de Janeiro. Sou a mais velha de 11 filhos, seis dos mesmos pais. Até os 21 anos, quando saí de casa e fui viver com uma namorada, fui meio mãe de todos. Costumo dizer que, como precisava cuidar deles, os transformei em meus brinquedos. Assim, salvei a infância que não teria de outra forma. Mesmo morando longe, nunca deixamos de ter mantivemos contato. Sempre fui muito unida com meus irmãos, entre eles, a Daniela, a terceira filha, cinco anos mais nova que eu, que viveu comigo e minha então mulher durante um ano. Estava em casa quando, no dia 17 de maio, tocou o telefone e era uma prima minha avisando à minha mãe que meu irmão Luiz André Estevão Fortes, de 18 anos, havia sido morto. Minha mãe desmaiou quatro vezes. Eu acalmei ela, fui para a praia de Mauá onde o corpo havia sido achado e constatei: era mesmo ele. Foi um choque muito grande, mas não chorei em nenhum momento. Só pensava que aquilo que estava no chão era apenas um corpo. Sabia que sua alma já não estava mais ali, havia subido para o céu. Daniela era a mais desesperada, abraçada junto ao corpo. Pedi calma. Ali só havia matéria. Mas o baque foi muito grande. Meu irmão era ótimo filho, bom aluno... Não tínhamos (e ainda não temos) ideia do que podia ter acontecido.
Na semana seguinte ao crime, comecei a receber mensagens de um policial via WhatsApp. Ele não se identificou, só disse que eu precisava comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a morte do meu irmão. Fiquei com medo por ele não ter dito o nome, pensando que podia o assassino ou alguém que tivesse relação com o assassinato. Não achava que precisava de mais aquele sofrimento. Afinal, nada traria meu irmão de volta. Mas conversei com a minha mãe e minha namorada, e ambas me aconselharam a ir à delegacia.
Chamei um amigo para me acompanhar e, no dia 7 de junho, me apresentei na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) para dar meu depoimento. Na sala, quatro policiais faziam perguntas que eu não sabia responder. Queriam saber como ele era e se eu suspeitava de alguém. Disse que Luiz André era uma pessoa boa, que ajudava todo mundo e que, pelo que eu sabia, não tinha inimigos, tampouco estava envolvido com nada ilegal ou algo que representasse risco de vida. Era tudo que eu sabia. Trabalhava muito e não convivia mais tanto com o meu irmão havia muito tempo, não tinha como conhecer os hábitos dele. Mas eles seguiam fazendo as mesmas perguntas.
De repente, um policial olhou para o computador e me perguntou se eu já havia estado em uma delegacia. Eu disse que sim, na de Itaipu para dar parte de um assalto, dois meses antes, e também na Polícia Federal para tirar passaporte, sete meses antes. As perguntas continuaram, durante quatro, cinco horas.
Comecei a ficar aflita. Precisava trabalhar e aquilo não acabava. Até que um deles perguntou os nomes e idades de todos os meus dez irmãos. Respondi, e dois policiais pediram que eu os acompanhasse até o segundo andar. Na subida, eles já começaram a me enquadrar, um de cada lado, como se houvesse o risco de eu fugir. Achei aquilo estranho, mas na minha cabeça, estava só indo assinar um papel do meu depoimento para ir embora.
Quando cheguei lá em cima, me pediram minha identidade, meu CPF, e vi em cima de uma mesa um mandado de prisão. Estava escrito Daniele Esteves Fortes -- grafia diferente do meu nome, que tem dois ‘l’s e é Estevão, não Esteves. Sem entender, perguntei: ‘Esse mandado é para mim?’. Eles disseram que, segundo o sistema, eu estava foragida há um ano e meio. ‘Por quê?’ Aí me mostraram a foto de um cara e questionaram se eu o conhecia. Neguei. ‘Conhece, sim’, falaram. ‘Ele participou de um roubo ao seu lado.’ Fiquei em estado de choque. ‘Vocês estão equivocados! Como teria tirado passaporte e feito boletim de ocorrência? Esse não é o meu nome!’ Eles disseram que minha filiação batia, e que provavelmente havia um erro de digitação, porque era eu mesma. Fiquei desesperada. Não conseguia entender o que estava acontecendo.
Impacientes e grosseiros, falavam que era melhor eu dizer a verdade e que eles tinham as imagens do tal roubo. Pedi para ver o vídeo, mas eles não deixaram. Comecei a chorar muito, e avisaram que eu ficaria detida. Depois, me levaram para uma sala com somente uma mesa e uma cadeira, onde entraram duas mulheres. Mandaram eu tirar a roupa toda e abaixar. Segui depois para tirar aquela foto clássica de presidiária na régua. Era tudo inacreditável.
Na descida, escutei quando disseram para o meu amigo comprar um short e um chinelo. Ficaria presa ali e, no dia seguinte, seria transferida para o presídio de Benfica. Um único cara da delegacia, que acho que sacou que eu não era mesmo culpada, me deixou carregar meu telefone e telefonar para casa. Liguei para Carmen, minha mulher e, aos prantos, implorei que me tirasse de lá. Apesar de desesperada, ela me pediu para ficar calma e disse que chamaria um advogado e resolveria a questão. Segui para uma cela na DHBF. Em seguida, telefonei para a minha tia que logo apareceu na delegacia com roupas, um ovo cozido e biscoitos. Passei a noite sozinha, horrível.
Fiquei ali sem comer, até às 15h do dia seguinte, quando dois policiais abriram a cela e me mandaram sair com a cabeça baixa. Fui algemada e me jogaram em uma viatura que me levou até o IML, para fazer o exame de corpo de delito. Entrando lá, tive outra crise de choro. Dias antes estava ali com o cadáver do meu irmão e agora isso. Não gosto nem de falar sobre esse assunto. Dói demais.
De lá até o presídio foi um terror. Lembro do barulho da sirene e do carro correndo muito. Chegando em Benfica, um policial me levou até um agente que me perguntou qual era o meu artigo. Como não sabia responder, ele perguntou o que eu havia feito. ‘Fui confundida’, disse. O cara me mandou ler o que estava escrito. ‘Artigo 157’, falei, sem saber que aquilo significava roubo. ‘Leva essa merda, deve ser mulher de bandido’, exclamou como frieza.
Junto a duas moradoras de rua, me levaram então para um quarto úmido e com paredes muito sujas. Sem roupa, tive que abaixar de costas, de frente, abrir as pernas e colocar a mão no chão. Depois, me sentei em um banco que tem um sensor para ver se não havia nada dentro de mim. Aí cadastrei minhas digitais e, como era apenas suspeita, me botaram em uma cela sem viciadas, mas também em péssimo estado.
As detentas foram as únicas pessoas que me trataram com dignidade. Contei meu caso e elas me acalmaram. Disseram que eu ia sair, me emprestaram roupas e objetos pessoais, como pente e toalha, de outras que já haviam sido soltas. No jantar, comi arroz cru, um feijão quase sem grãos e uma salsicha – vieram duas, mas as meninas sugeriram guardar uma para o pão do dia seguinte. Como lá não existe talher, me ensinaram a dobrar a tampa da quentinha em formato de concha. Na hora de dormir, juntamos os seis colchões e cobertores disponíveis para 12 pessoas.
Fiquei em Benfica sábado e domingo e, na segunda-feira, dia 10 de junho, fui transferida para o complexo penitenciário de Bangu. Não fui antes porque eles estavam esperando chegar mais presas para encher o carro. Fui transferida com duas detentas, uma por tráfico internacional de drogas e outra por associação criminosa. Nos jogaram algemadas em um camburão com outras 19 mulheres e 23 homens. Durante o trajeto, estava muito quente e o cheiro de suor naquele ambiente sem ventilação me deixou com falta de ar. Mas nos ameaçaram dizendo que, se alguém passasse mal, seria pior. Nem sei como consegui segurar a vontade de vomitar, mas o medo era mais forte.
Ao chegar em Bangu, fiquei nua pela terceira vez – mão pra trás e cara na parede, na sala de revista aberta. Depois, nos levaram para um culto em um pátio, me deram um absorvente, um sabonete e só. Uma das detentas que também haviam vindo de Benfica, dividiu sua escova de dentes, a toalha e o shampoo comigo.
O advogado apareceu no sábado seguinte e desvendou o mistério: haviam mostrado uma foto minha para uma vítima de roubo que me reconheceu. Só aí fiquei sabendo que, na verdade, a pessoa flagrada pelas câmeras, por quem eu estava pagando pelos crimes, era minha irmã Daniela. Fiquei arrasada de saber que estava envolvida com isso. Perguntava onde ela estava, se alguém a tinha encontrado... Mas, por incrível que pareça, Daniela não tem celular e não sabia que eu havia sido presa no lugar dela. Por fim, o advogado me mostrou que meu caso havia saído no jornal e na TV e garantiu que eu sairia de lá em poucos dias. Até hoje a polícia não esclareceu muito bem como se deu esse erro.
Na segunda-feira, saiu o alvará com o nome errado, o mesmo que constava no mandado de prisão, e permaneci presa até a manhã seguinte – ao todo, foram onze dias detida. Andei uns três ou quatro quilômetros até a saída e, quando cheguei lá fora, vi toda a minha família me esperando. A imprensa também compareceu em peso. Fiquei superemocionada. Quando cheguei em Magé, a cidade me esperava com festa. Desfilei em um carro pelas ruas do bairro, com as pessoas comemorando minha soltura. Me senti muito querida, um presente.
Oito dias depois, minha irmã foi presa em Rio das Ostras, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Não consegui ver ou falar com Daniela até hoje, mas recebi uma carta que ela escreveu para mim e para seu filho, Iohan Gael, de 2 anos. No texto, faz citações bíblicas e diz estar arrependida, mas feliz de pagar pelos erros. Também me pede perdão. Eu, minha mãe e a madrinha dele estamos nos revezando nos cuidados com o meu sobrinho enquanto minha irmã está presa.
Não tenho nenhuma raiva dela. Independentemente de qualquer coisa, é minha irmã e estarei sempre a seu lado. Recentemente, fui fazer a carteirinha para poder vê-la e recebi a notícia de que não posso entrar no presídio pelos próximos 12 meses. Consta no sistema que estou respondendo ao processo em liberdade. A pergunta é: a quê? Se fui presa por engano e minha irmã está lá agora pagando pelo que fez? Por mais inacreditável que pareça, a juíza incluiu o nome de Daniela no sistema e não tirou o meu. Agora, estou esperando a ação passar por outro juiz que dê um parecer favorável à minha visita – e tenho fé de que, em pouco tempo, estarei a seu lado. A única certeza que tenho no momento é que não da minha irmã. Nem hoje, nem nunca."
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Há uns meses, durante um jantar com uma amiga com quem eu não conversava há alguns anos, o papo fluiu do trabalho para o casamento, até surgir o tema filhos. Aos 44, como eu, ela foi categórica: “Decidi que não vou ter”. Ser mãe nunca foi um sonho, mas também nunca disse que não seria. Com mais de 40, sei das dificuldades que poderei enfrentar caso decida encarar uma gravidez tardia, mas nunca descartei totalmente a maternidade, e muito disso é por falta de coragem. E por que falta coragem? Porque, ainda hoje, falar "não vou ter filhos" provoca nas pessoas a mesma reação de dizer: "Tenho lepra" (ou sarampo, para ser mais contemporâneo).
Sou filha de uma mulher que se tornou mãe muito jovem. Com menos de 30, dona Neuza já tinha duas, ficou em casa até minha irmã e eu chegarmos à adolescência (com uma diferença de seis anos entre uma e outra), quando, finalmente, pode estudar, trabalhar _obviamente, por trás, disso, existe um contexto machista, com meu pai dizendo que era melhor ela "cuidar das meninas", uma família tradicional, que a preparou para ser dona de casa etc. Em contraponto, minha mãe me educou para ser uma “mulher independente”. Estudo e trabalho deveriam ser prioridade sempre. Engravidar tinha como consequência “estragar tudo”. E assim foi. Acredito que muitas das mulheres da minha idade viveram algo semelhante. Entre minhas amigas de longa data, todas as que são mães engravidaram depois dos 30 _e muitas, muitas mesmo, próximo ou após os 40. Aos 20 poucos, o pior pesadelo que poderia nos acontecer era a gravidez. Eu, pelo menos, era paranóica. Nunca engravidei mas, se tivesse acontecido, não tenho dúvidas de que teria feito o mesmo que muitas amigas na época: aborto clandestino.
Ainda hoje, falar 'não vou ter filhos' provoca nas pessoas a mesma reação de dizer: 'Tenho lepra' (ou sarampo, para ser mais contemporâneo)
O contraponto é que, ao mesmo tempo em que a família temia a gravidez precoce, bastava aparecer o primeiro namorado mais longevo para começarem as cobranças. O meu relacionamento “sério” teve início aos 31. Quando perceberam que tínhamos futuro, começou. A cada almoço, jantar, Natal, Réveillon vinha a pergunta: “E aí, quando vão ter um filho?”, “Ah, ia ser tão lindo ter crianças correndo pela sala!”. Em quase 14 anos de casamento, já ouvi de tudo, de chantagens (“ah, você não vai dar um netinho para sua mãe?”) ao clássico fora da tia na ceia de Natal (“E essa barriga? Tá grávida né?”).
Esse cronograma social, determinando o status “namorou, casou, engravidou” está tão impregnado em nosso inconsciente que essas mesmas amigas da minha geração vez ou outra embarcam nessa expectativa. A partir de uma certa idade, quando você diz que tem uma novidade, a exclamação imediata é: "Tá grávida?!". Quando estava prestes à mudar para Paris, todas as vezes que eu ia dar a notícia, ouvia esse clássico de volta, e respondia: “Não, acho que é bem melhor”. E ríamos a valer, cientes do clichê envolto na pergunta. Faço o possível para ser compreensiva com o tal "ciclo natural da vida" em que as pessoas se conhecem, se amam, deste amor nasce um lindo bebê e todos vivem felizes para sempre. Mas, na prática, esse modelo imposto por uma sociedade patriarcal, religiosa e machista se transforma em tortura para quem não tem nenhuma vocação ou vontade de ter filhos _ou não pode, não consegue, ou quer esperar, whatever!. Eu, muitas vezes, fiquei irritada, não porque não queira ser mãe _como disse, não sou convicta disso_, mas porque a vida não se resume à maternidade. Há muitas realizações maravilhosas que não envolvem ser mãe e quem não tem vontade de procriar tem de ter a liberdade de decidir por isso em paz, sem constrangimento.
Por isso, quando minha amiga falou sobre a decisão de não ser mãe, eu a parabenizei. É preciso ter muita coragem para assumir isso para si mesma e falar sobre o tema com tanta convicção e serenidade. Até por pensar com muito carinho na ideia de adotar uma criança, mantenho o discurso de que “tudo pode acontecer”. E, confesso, ao contrário dessa brava companheira, me falta coragem.
Esse modelo imposto por uma sociedade patriarcal, religiosa e machista se transforma em tortura para quem não tem nenhuma vocação ou vontade de ter filhos _ou não pode, não consegue, ou quer esperar, whatever!"
Os recentes acontecimentos fizeram muita gente pensar ainda mais no futuro do planeta. O que cada um pode fazer para contribuir com o meio ambiente pode parecer pouco, mas já é um grande passo. E foi pensando na preservação do ecossistema que muita gente mudou a alimentação, cortando ou reduzindo o consumo de carne e produtos de origem animal. É que, além do abate dos animais, o desmatamento para o pasto e para a monocultura (plantio de grãos que servem de alimento para o gado) também são questões que preocupam e comprometem o futuro.
A parte boa é que muitas marcas se reinventaram e hoje é possível encontrar proteínas vegetais de altíssima qualidade. Como é o caso da MOTHER Nutrients, empresa que fabrica suplementos alimentares à base de plantas. Por isso, eles nos indicam quatro receitas de shakes deliciosos que não levam nenhum ingrediente animal e são altamente nutritivos. Confira:
Coco Beries
Ingredientes:
1 dose de MOTHER Wellness Super Berries
200 ml de leite de coco
1 colher de sopa de coco ralado fresco
1 rodela de abacaxi
Presente dos Deuses
Ingredientes:
1 scoop de MOTHER Doce de Leite
250ml de água de coco
1 banana congelada
1 pitada de canela
1 pitada de cardamomo
Nibs de Cacau
Sunshine Smoothie
Ingredientes:
1 dose de MOTHER Vanilla
Meia cenoura crua
1 tangerina
1 xícara de manga congelada
1 colher de chá de cúrcuma em pó
Folhas de manjericão
Tropical Bowl
Ingredientes:
1 scoop de MOTHER banana
1 banana congelada
100 ml de suco de laranja
polpa de 1 maracujá
raspas de limão
2 colheres de coco ralado
Jaqueline Grohalski foi a segunda eliminada do Big Brother Brasil 18, mas ficou marcada na memória dos aficionados pelo reality show da Globo, porém hoje ela está bem diferente da época que saiu da casa. A ex-sister agora existe longas tranças loiras – depois de já ter passado pelos cabelos pretos recentemente –, trocou o silicone e fez uma lipoaspiração HD, que consiste na aspiração de uma menor quantidade de gordura corporal, dosada de forma estratégica para se realocar nos alvos certos e enaltecer o desenho dos músculos.
“Eu decidi fazer esta lipo porque achei uma cirurgia bem diferente da lipo normal. O resultado é maravilhoso e o pós-operatório não é muito complicado.Como eu já queria fazer a troca do silicone, de 330 ml para 360 ml, então aproveitei para fazer esta lipo. É algo muito diferenciado no mercado atualmente não são todos os médicos que são aptos a fazer e tem que ter um curso específico na área. Estou amando resultado”, comemora.
Ela diz que sua vida mudou completamente depois que saiu da casa mais vigiada do país e tem sido muito gratificante a relação com o público até hoje. Jaque afirma que ganhou oportunidades, sua vida financeira melhorou e está vivendo a melhor fase de sua vida, porém nem tudo nesta vida é um mar de rosas e a biomédica conta que recebe muitas mensagens ruins de haters.
“Eu não me importo muito com as críticas, acho que tudo o que vem para me destruir de um jeito ou de outro se transforma em algo positivo. É o que me faz ser mais forte. Claro que sempre terão aquelas pessoas que criticam nosso trabalho, mas até aí está tudo certo”, afirma.
Outra novidade na vida de Jaque foi que ela tem se aventurado na carreira de cantora de funk. Ela ainda não começou a produzir suas músicas, estava em repouso absoluto depois da cirurgia, mas agora está pronta para recomeçar de onde parou.
“Esta minha cirurgia era algo que eu queria muito fazer e ainda não assinei com nenhum empresário. Por enquanto, eu mesma cuido da minha carreira, mas estou com algumas propostas para fechar e fiquei bem feliz com elas. Os planos são maravilhosos! Tenho algumas apresentações marcadas para fazer em São Paulo capital e no interior do estado e tenho visto um retorno muito positivo com minha última música de trabalho, Bem Malvada, com o Kondzilla, que já tem mais de 350 mil visualizações. Agora estou trabalhando em uma nova que irei lançar em breve junto com um clipe”, avisa.
Outro assunto que repercutiu bastante este ano foi que Jaqueline foi flagrada aos beijos com uma garota durante o Carnaval e deixou bem claro que já tinha ficado com outras meninas antes. Agora, questionada sobre qual é a sexualidade que a define, a ex-sister preferiu não se limitar.
“Foi um beijo muito gostoso e eu sou eu mesma independentemente se eu quero ficar com homem a mulher. Eu sou feliz com as minhas atitudes. Se estou beijando uma menina ou um menino, o importante é estar feliz.”
Solteiríssima, ela afirma que não está “na pista”, pois pretende focar na carreira de cantora:
“No momento eu quero ficar tranquila, não pretendo namorar nem conhecer ninguém. Posso dar uns beijos ou ficar por aí, mas nada de compromisso. Até porque eu estou focada na minha carreira e relacionamento nesse momento só iria me atrapalhar”, diz.
Uma internauta sugeriu em seu perfil no Twitter neste domingo que Gracyanne Barbosa seria a intérprete da Mulher-Huck na nova série da Disney+. A musa fitness parece ter gostado da sugestão de ser a versão feminina do personagem.
"Gracyanne Barbosa vai interpretar She Hulk na série do Disney plus", disse a usuária. "Adoraria", respondeu Gracy.
A Mulher-Huck é alter-ego de Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, e adquiriu seus poderes depois que o cientista fez uma transfusão de sangue para salvar sua vida após ela ser baleada por capangas do mafioso Nicholas Trask, antigo inimigo de seu pai. A heroína também tem super-força, metabolismo acelerado e invulnerabilidade, mas consegue manter seu intelecto, acima da média, é treinada em artes marcias, consegue saltar grandes distâncias e corre em alta velocidade.
Outros internautas concordaram com a sugestão de Gracy. "Você ia ficar perfeita. Só imagino o choro dos nerds misóginos", comentou um. "Única pessoa possível pra esse papel, ícone", disse outro. "Não precisa nem de efeito especial na hora que você for bater em alguém, um soquinho de leve a pessoa cai dura no chão", escreveu mais uma. "Literalmente a única q tem o porte para tal. Adoraria te ver", disse outra.
Marilia Mendonça divertiu os colegas de equipe e seus seguidores ao comentar sobre o tamanho de seu nariz em seu Instagram Stories, no sábado (24). Grávida do primeiro filho com o namorado, Murilo Huff, a cantora se comparou à princesa do filme "Shrek" e falou da sua aparência no final da gestação.
"Gente, olha o tamanho do meu nariz. O que está acontecendo, cara? Meu Deus, eu tô a própria Fiona sem tirar nem por. Faltou meu cabelo ruivo de trança", disse a sertaneja. Um colega de Marilia brincou: "E ficar verde".
"Como eu vou estar no final desse rolê aqui? Não vai caber na minha cara, não. Nem na tela do celular. Meu Jesus, eu estou indignada", brincou Marilia.
Recentemente, a cantora usou seu Twitter para comentar as mudanças de humor que sofre por causa da gestação e contou que é difícil ser grávida no ramo sertanejo. "Verdades cruéis demais pra serem lidas rapidamente: é muito complicado ser grávida, independente, num ramo predominantemente masculino. Não que eu sofra preconceito, pois jamais sofri. O que pega é pra tentar explicar pra eles o que tá acontecendo", declarou Marilia. "Quando você é o chefão e os hormônios da gravidez te fazem mulherzinha, você fica vulnerável e isso dá uma raiva pesada", continuou.
A modelo sul-sudonesa Adut Akech Bior compartilhou em seu perfil no Instagram neste domingo (25) uma situação desrespeitosa que viveu após ver uma reportagem sobre sua trajetória de vida publicada na revista australiana Who Magazine. A publicação utilizou a foto de outra modelo para ilustrar a matéria.
"Nos últimos dias, tenho pensado profundamente em como abordar essa situação que não está bem comigo. Para quem não sabe, na semana passada, a @whomagazine (Austrália) publicou um artigo sobre mim. Na entrevista, falei sobre como as pessoas veem os refugiados e a atitude das pessoas em relação à cor em geral. Com o artigo, eles publicaram uma foto grande dizendo que era eu. Mas era de outra garota negra", começou a escrever Adut. A top, de 19 anos e segunda mulher negra a encerrar desfile de alta-costura da Chanel, nasceu em um campo de refugiados.
"Isso me incomodou, me deixou com raiva, me fez sentir muito desrespeitada e é inaceitável e indesculpável sob quaisquer circunstâncias. Não só me sinto pessoalmente insultada e desrespeitada, mas também sinto que toda a minha jornada foi desrespeitada e é porque sinto que é importante que eu resolva esse problema. Quem fez isso claramente tem em mente que era eu nessa foto e isso não é nada bom. Isso é muito importante, por tudo o que eu falei na minha entrevista. Por esse acontecimento, sinto que a publicação derrotou o propósito que eu defendi e falei. Isso mostra que as pessoas são muito ignorantes e de mente pequena, que acham que toda garota negra ou africana tem a mesma aparência", escreveu.
A modelo ainda comentou que sente que isso nunca teria acontecido com um modelo branco. "Meu objetivo neste post não é criticar a Who Magazine - eles pediram desculpas diretamente a mim - mas sinto que preciso expressar publicamente como me sinto. Isso me afetou profundamente e precisamos iniciar uma conversa importante. Tenho certeza de que não sou a primeira pessoa que passou por isso. Fui chamada pelo nome de outra modelo que é da mesma etnia; acho isso muito ignorante, rude e desrespeitoso em relação a nós duas simplesmente porque sabemos que isso não acontece com os modelos brancos. Quero que isso seja um alerta para as pessoas do setor de que isso não está bem e que você precisa fazer melhor. As grandes publicações precisam se certificar de que verificam as coisas antes de publicá-las, especialmente quando são histórias e entrevistas reais, e não apenas alguns boatos inventados. Para quem trabalha em shows e filmagens, é importante que você não misture os nomes dos modelos. Austrália, você tem muito trabalho a fazer e precisa fazer isso melhor e isso vale para o resto da indústria", finalizou.
Fernanda Nobre segue homenageando Fernanda Young nas redes sociais, conforme clique postado no Instagram, nesta segunda (26).
Na última imagem postada, a atriz relembou a última foto que tirou na amiga, que juntas estrelariam a peça Nada Ainda de Novo. No clique, a escritora e roteirista aparece na sexta (23) rumo ao sítio de sua família no interior de Minas Gerais.
"Foi assim que ela se despediu da gente na sexta feira. De Indiana Jones, animada, indo desbravar o mundo. A mulher mais corajosa que já conheci", escreveu na legenda.
Nossa editora Giuliana Cury é adepta da pele iluminada e sempre opta por produtos mais cremosos. Porém, em busca de testar a maior durabilidade dos produtos em pó, colocou à prova o Studio Fix Powder Plus Foundation, da M.A.C. "Apesar de não ser muito adepta ao uso de pó, gostei muito desse produto. Em vez de usar a esponjinha que vem na embalagem, optei pelo pince porque acho que o acabamento fica bem natural. Senti que esse produto deixou minhe pele mais uniformizada e com a textura sedosa e, apesar de ser mate, não pesou nem marcou as linhas. A esponja é ótima para dar uma cobertura maior, mais potente (eu, no dia a dia, prefiro o acabamento mais natural) e garantir que o produto dure mais.Fica a dica!"
Quem está curtindo o verão europeu de uma maneira diferente é Titi Müller. Mais discreta do que os outros famosos que apostaram em manter o bronzeado em dia nas praias mais badaladas do continente, a apresentadora apostou em dias de descanso por lá.
Diretamente da Alemanha, a gáucha aparece deitada só de topless ao lado do namorado, o cantor Tomas Bertoni.
"Largados, pelados e felizes", escreveu na legenda do clique nas redes sociais.