Quantcast
Channel: Marie Claire
Viewing all 305965 articles
Browse latest View live

As quebradeiras do Babaçu

$
0
0

A maranhense Diocina Lopes dos Reis tinha 30 anos, em meados da década de 80, quando presenciou a cena que, durante anos, lhe surgiria à mente ao fechar os olhos. Já era noite na comunidade de Ludovico, no interior do Maranhão, quando sua casa se transformou em chamas. “Na hora eu só pensava em correr com as crianças. Virei um leão”, diz. Seus inimigos haviam colocado fogo no pequeno casebre de taipa e, em poucas horas, acabado com tudo o que ela tinha. O crime foi um dos atentados que Dió, hoje com 64 anos, sofreu naquela época. Agricultora e quebradeira de babaçu, um fruto nativo da região, ela encabeçava um movimento de mulheres que tentava recuperar o acesso às palmeiras da fruta, bloqueado ilegalmente por fazendeiros nas décadas de 60 e 70. Tradicionalmente, eram elas que extraíam a castanha e o óleo do babaçu – usados na culinária e no preparo do carvão, respectivamente – como parte do sustento das famílias. Vivendo ainda hoje no mesmo município, ela enumera as intimidações que sofreu na briga pela terra. “Fugi de tiros de espingarda dos capatazes, rasgaram as minhas costas com golpes de chicote quando nos colocavam pra correr, passei fome e, depois do incêndio, tive que dormir no chão da casa dos parentes”, lembra. O gesto mais emblemático dessa luta foi, ela lembra, o dia em que as mulheres da comunidade se amarraram às palmeiras para evitar que fossem cortadas.

O ritual da quebra do fruto na comunidade de São Manuel (Foto: .)

 

Depois de inúmeros conflitos, perseguições e mortes, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reorganizou, em 1988, a documentação dos terrenos e
acabou com a posse ilegal na região central do estado do Maranhão, onde o cultivo do babaçu é realizado. Os moradores, reunidos, formaram a cooperativa (Coopalj) que botou ordem nos negócios e fez com que as atuais 99 famílias associadas conseguissem se manter com a extração do fruto desde então. Os homens encabeçavam a parte burocrática, enquanto as mulheres se dividiam na quebra do coco. “Naquela época, tinha muito machismo nas comunidades. Quando eu saía para as reuniões da associação, tinha que ouvir coisas do tipo: ‘Essa aí é sem-vergonha, só quer saber de ficar fora de casa’ ou ‘que reu­nião que nada, vai é para o bordel’”, diz Dió, que garante nunca ter dado a mínima para os comentários atrozes. Com o tempo, elas ganharam poder na instituição.
Hoje aposentada, mas ainda na labuta, tem o importante papel de empoderar as mulheres com quem convive. “Digo sempre que não podem ser submissas ao marido e que temos que ocupar todos os lugares. Somos guerreiras!”, diz.

Quebra do fruto (Foto:  )

 

Comércio justo O santo graal do babaçu é o óleo extraído das amêndoas. Em 1995, a gigante de cosméticos inglesa The Body Shop, que acaba de ser adquirida pela Natura, identificou no óleo seu potencial hidratante e passou a ser uma das principais compradoras da matéria-prima, que hoje está presente em mais de 100 de seus produtos. Só no ano passado, a empresa comprou 120 toneladas de óleo. Mas monopolizar a produção está longe dos objetivos da marca – as quebradeiras também vendem para a americana Aveda e a brasileira Beraca, ambas fabricantes de cosméticos. “O que queremos é fortalecer as comunidades a manterem seus próprios negócios e continuar pagando um preço justo”, afirma Mark Davis, diretor global de pesquisas da The Body Shop.

A Maranhene Dôra e os materiais usados no trabalho (Foto:  )

 

Um ritual ecológico O expediente das quebradeiras começa às 7 da manhã, enquanto o sol ainda não castiga a pele. Algumas delas conseguem garantir uma boa colheita a poucos metros de casa, outras precisam percorrer quilômetros a pé, de moto ou de jegue para encontrar árvores mais carregadas. De volta para casa, cerca de 11 da manhã, levando os cestos de palha cheios, tratam de cuidar do almoço e, à tarde, começam a quebra do babaçu para retirar as amêndoas. Sentadas em roda, elas repetem o rito: entoam cantos próprios enquanto rompem as frutas com golpes de cunha e machado.

A principal preocupação dessas mulheres, hoje, é manter a integridade dos babaçuais, ameaçados pelo avanço da pecuária na região. “Nossa realidade é bem melhor do que a de nossos pais, mas ainda trabalhamos insistemente por políticas públicas que ajudem a manter as palmeiras em pé”, diz Maria das Dores Vieira Lima, a Dôra, 46 anos. Nascida e criada na comunidade de São Manuel, ela lidera a Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais (MTR). Dôra, que quebra babaçu desde os 8, relembra a infância enquanto recebe a equipe de Marie Claire diante da mesa farta, com arroz, feijão, galinha caipira, peixe, salada e, claro, cuxá (molho típico maranhense à base de gergelim, coentro e farinha de mandioca). “Muitas vezes meus pais dormiam de barriga vazia para alimentar a mim e aos meus irmãos”, conta Dôra. “Hoje, graças a Deus, temos essa variedade na mesa, mas naquela época era preciso quebrar 10 quilos de babaçu em troca de um pacote de arroz.” Cada mulher quebra hoje, em média, 50 quilos do fruto por semana, o equivalente a R$ 125.

Os frutos do Babaçu, moradora da comunidade de Ludovico e quebradeira carrega cesta com a colheita (Foto: Marcio Scavone)

 

Novas gerações A quebra, uma herança local, tem sido cada vez menos executada pelos mais jovens. “Nossos filhos vão para a escola, têm outros objetivos”, diz Dôra, que acredita que as novas gerações podem continuar a tradição de maneiras diversas. “Eles podem nos ajudar na administração, na busca por políticas públicas e na divulgação do trabalho. Cada um tem sua vocação”, completa. É o caso da estudante Clemilda Silva, de 16 anos, que mora com a mãe, Francisca, em São Manuel, e ajuda na quebra desde os 5, mas pretende trabalhar em outras frentes. “Quero fazer biojoias, que são brincos, colares e pulseiras com sementes, fibras e frutos secos.” Já Daiany Miranda, 17 anos, que se forma este ano no ensino médio, deseja estudar ciências contábeis para ajudar na administração da cooperativa. “Tenho muita consciência da luta dos nossos pais, mas quero ajudar de outra forma”, conta a menina, que mora com a família em Lago do Junco, outra comunidade da região. Ela conta que nem todos os colegas pensam assim. “Muita gente da minha escola tem vergonha de falar que a mãe é quebradeira. Acho uma besteira. Tenho orgulho de saber que lutaram para que a gente tivesse uma vida melhor.” O desafio agora é lutar para que os filhos de Daiany também tenham.


@work | Luiza Trajano: o protagonismo das mulheres

$
0
0
Participante do protesto em São Paulo contra o deputado Eduardo Cunha e o PL 5069 (Foto: Cris Von Ameln)

 

É com muita alegria e satisfação que espero dividir esse espaço com todas vocês, compartilhando ideias, sugestões e propostas para a sociedade que almejamos e já estamos fazendo acontecer.

Acredito na força das mulheres. E agora, mais do que nunca, a mulher está ocupando seu espaço de protagonista da sua própria história. As vozes femininas estão afinadas nesse propósito de agentes transformadoras de uma realidade que ainda tem muito que caminhar. Mas, estamos no caminho certo. Por isso, sempre imaginei que juntas poderíamos construir um trabalho consistente que pudesse transformar a sociedade civil.

Acredito que o nosso tempo chegou. Estamos vivendo um momento de virada e de muito trabalho pela frente, temos ainda que quebrar antigos padrões e atuar de fato em uma grande transformação cultural e de conceitos. Mulheres são, por natureza, engajadas e comprometidas com o futuro, sejam elas donas de casa, colaboradoras de empresas, profissionais liberais ou altas executivas. Elas querem transformar, carregam, embutido no seio, uma inquietação que as fazem, desde sempre, inconformadas com injustiças, e acreditam que é possível e necessário vencer adversidades.

A inquietude é um sentimento positivo, pois provoca, transforma, resulta quase sempre em ações de mudança. E foi assim, com esse inconformismo de dezenas de mulheres que nasceu, organicamente, o Grupo Mulheres do Brasil, totalmente apartidário e que enxergou que, sem a mobilização da sociedade civil, não acontecerão mudanças em benefício do bem comum. Suas integrantes são mulheres de diferentes classes, origens e profissões, que lutam por um país mais justo e com igualdade de oportunidades para homens e mulheres.

Em todos os segmentos vejo mulheres se mobilizando para transformar. Participei recentemente do Power TripSummit, da Marie Clarie, e fiquei muito animada com a preocupação e o nível de amadurecimento de diversas entidades em defesa da mulher. O que é necessário fazer agora é acabar com a excessiva fragmentação, temos que unir ONGS, entidades e qualquer organização liderada por mulheres que buscam causas comuns.

Precisamos dar vozes e facilitar o engajamento das mulheres que amam o Brasil, que desejam resolver problemas estruturais, pois sabem que somente com o envolvimento e a colaboração de todas podemos deixar um legado e transformar esse país em um local melhor para nossos filhos e netos.

Alessandra Ambrosio revela seus principais cuidados com o cabelo

$
0
0
Hairstylist faz babyliss em Alessandra Ambrosio no Victoria's Secret Fashion Show (Foto: Getty Images)

 

A modelo Alessandra Ambrosio é referência de cabelo brilhante, volumoso e bem cuidado. Mas nem sempre a angel da Victoria's Secret teve os fios saudáveis. Em entrevista à "Us Weekly", a top contou já ficou com o cabelo superdanificado. A solução? Alessandra aderiu ao corte long bob para poder remover as partes danificadas. Além disso, ela começou a usar produtos para recuperar os fios da Marajó. Ela gosta tanto da marca que se tornou parceira deles, estrelando sua nova campanha. As máscaras caseiras também ajudam a tratar os fios. A seguir, saiba mais detalhes sobre os cuidados de Alessandra com as madeixas.

MANTER O CABELO SAUDÁVEL É ESSENCIAL
Modelos têm os cabelos bonitos, mas isso exige muito cuidado, pois seus fios costumam ser muito estilizados por causa do trabalho, como contou Alessandra. "Depois de anos usando secador, escovando e fazendo todos os tipos de coisa no meu cabelo, tudo que eu quero é que ele seja saudável. Minhas amigas têm o cabelo saudável porque elas não o submetem aos danos pelos quais o meu passa. Por isso, preciso usar bons produtos para recuperá-lo."

Alessandra com os fios mais curtos. A modelo cortou porque seus fios estavam muito danificados (Foto: Getty Images)

MUDANÇA DE VISUAL
Como dizem muitos cabeleireiros, cortar o cabelo com frequência é essencial para remover pontas duplas, secas, quebradas etc. "Teve uma época que cortei meu cabelo mais curto porque ele estava muito danificado nas pontas. Tentavam modelar e não conseguiam de tão desgastado que meus fios estavam", revelou. "Então, eu decidi cortar curto e amei, mas agora está longo de novo e eu estou amando assim também". Alessandra disse que gosta de mudar o visual. "Acho que é divertido fazer mudanças. Se eu aparecer sempre com o mesmo cabelo nas fotos, fica chato."

Alessanda exibe as longas madeixas no Victorias's Secret Fashion Show (Foto: Getty Images)

ROTINA DE LAVAGEM
"Às vezes, eu tenho que lavar o cabelo duas vezes por dia por causa do trabalho. Sei que não é bom para os fios e dizem que é melhor lavar em dias intercalados, mas no meu caso, que trabalho todos os dias e aplicam muitos produtos no meu cabelo, tenho que lavar todos os dias. Para evitar que seu cabelo resseque, a modelo usa o Nourishing Cleansing Crème da Marajó. "É um produto que realmente ajuda porque não tem os detergentes que os shampoos regulares tem."

Alessadra e a filha Anja  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

MÁSCARA CASEIRA
"Cresci no Brasil e não tínhamos esse produtos maravilhoso como hoje. Então minha mãe misturava abacate com óleos naturais e aplicava no meu cabelo. Eu amava fazer isso porque era um momento de mãe e filha e eu me sentia num salão de beleza".

Hoje, a modelo continua usando máscaras caseiras e segue o ritual com a filha Anja, de 9 anos. "Ela gosta quando faço penteados nela. Passo o creme Treatment Butter, depois faço uma trança." O Abacate é realmente um superhidratantes para o cabelo por causa das suas vitaminas e gprduras. Mas se você não quer descascar e macerar o acabacate, experiente o óleo de abacate, que é menos melecado e mais fácil de lavar.

 

 

 

 

Horóscopo: Previsões dos signos para 2018

$
0
0
Astrologia; signos; horóscopo (Foto: Thinkstock)

 

Será que 2018 é um ano propício para um casamento? Devo ou não mudar de emprego? Perguntas como essas sempre permeiam nossos pensamentos quando dezembro se aproxima. Consultamos nossos parceiros do Astrocentro para saber como será o ano dos signos nos pontos que mais interessam: amor, carreira e saúde. Confira o seu!

Áries
Amor

A amiga ariana que se prepare, será um ano de fortes emoções. Se você já está em um relacionamento, será uma fase de aventuras e inovações, estará sedenta por novidades. A rotina será sua grande inimiga. Se você, mulher do signo de Áries, estiver solteira, as previsões mostram que uma grande paixão vai mexer contigo no mês de junho. Mas não se apresse e nem se apegue muito, pois Urano mostra que este romance é passageiro.

Os meses de outubro e novembro vão exigir mais atenção das arianas no amor. Tudo isso por causa de Vênus, que estará retrógrada entre 06/10 e 16/11. Evite tomar decisões importantes no campo afetivo durante este período.

Carreira
Ariana, este será um ano de muito trabalho. A entrada de Saturno na área profissional pede responsabilidade e ética. Será um período que exigirá muita paciência e esforço, mas nada de dar aquele jeitinho para conseguir as coisas. Saturno ajuda a concretizar nossos sonhos, mas pede empenho e praticidade: nem pense em burlar as regras, o resultado pode ser bem ruim.

Ainda sobre o trânsito dos planetas, teremos a entrada de Plutão no campo profissional, provocando profunda mudança em escolhas vocacionais. Já imaginou mudar de área? Pois é, 2018 com esta transição planetária vai ocasionar um abandono do que é velho e desgastado, trazendo uma renovação e fortalecendo o crescimento pessoal e profissional.

Saúde
Saturno trará uma positividade para a ariana, fazendo com que sua saúde fique de boa durante o ano. Porém, é importante se cuidar, marcar exames e ir a médicos, pois se no passado você sofreu com alguma doença, a entrada de Mercúrio em retrógrado pode fazer com que haja mudança no seu quadro saudável.

Touro
Amor

Júpiter em oposição ao sol coloca as relações à prova. Como assim? Aquelas que já tiverem uma base irão se transformar e ficar cada vez mais firmes e sérias. No entanto, sabe aqueles relacionamentos que já caíram no comodismo há um tempo? Tendem a se romper.

Entre 06/10 e 16/11, Vênus, regente de Touro, estará retrógrada: não tome decisões importantes nesse período, principalmente, com relação ao amor. Convenhamos que já é uma vantagem para a nativa deste signo, uma vez que, é sua característica pensar muito bem antes de tomar qualquer atitude. A dica para manter o relacionamento em harmonia é evitar disputas para ver quem tem razão. Sei bem que é difícil, mas cuidado com a teimosia.

Carreira
A maturidade que 2018 trará vai te ajudar a crescer e adquirir grandes experiências. Assim, o planeta Saturno conseguirá te trazer o destaque que você merece. Por isso, não se subestime!

Saúde
Como Júpiter se encontra em oposição ao Sol, é possível que sua saúde passe por algumas dificuldades. Porém, se você cuidar do seu estado emocional, não haverá muito com o que se preocupar: você estará disposta a se cura, e conseguirá superar essa fase ruim que provavelmente é passageira.

Gêmeos
Amor

A nativa deste signo é bem racional e está sempre tentando convencer as pessoas de que está certa através de fortes argumentos bem pensados. Porém, as previsões do signo de Gêmeos para 2018 mostra que a energia de Júpiter junto com os efeitos da quadratura de Netuno ao Sol, fará com que ela fique mais sensível.

Por conta disso, nesse novo ano a geminiana agirá bastante por impulso e isso influenciará em toda sua área amorosa. Afinal, quando suas inseguranças e confusões aparecerem, vai preferir abrir mão de tudo em vez de lutar pelo que quer.

A influência de Saturno e Plutão também fará com que a geminiana lide com crises pessoais de forma muito fria. Assim, as previsões do signo de Gêmeos para 2018 conta que a nativa irá desapegar das pessoas e hábitos com muita facilidades, o que tornará mais fácil para você pegar suas coisas e simplesmente seguir em frente.

Carreira
Quando falamos sobre trabalho com a geminiana, é preciso lembrar que seu maior objetivo todos os anos é realizar seus sonhos. Ela se esforça bastante para conquistar tudo o que quer. Segundo as previsões do signo de Gêmeos para 2018, o planeta Júpiter trará energias positivas para a conquista de vários benefícios e oportunidades. Comemore!

Haverá muita motivação, sorte e talento em seu caminho. Porém, a transição de Netuno vai afetar em sua área profissional trazendo grande insegura sobre os caminhos que quer seguir. É possível que isso a faça perder fé em seus sonhos e idealizações. Por isso, será necessário muito esforço para realizar os seus maiores objetivos. Não desista, geminiana!

Saúde
A sua saúde receberá um grande foco na sua vida em 2018. Assim, preocupações com alimentos e exercícios poderão ser mais fortes que o normal. Porém, aproveite essa fase, pois isso trará um alívio do estresse do dia a dia que vai te ajudar bastante, principalmente no fim do ano.

Câncer
Amor

De acordo com as previsões do signo de Câncer, o que será que 2018 reserva para essa nativa? Bom, no campo amoroso é certo dizer que será um ano de novas experiências. Muito prazer e diversão estão por vir e talvez isso até inclua conhecer pessoas estrangeiras que irão expandir seus conhecimentos.

Quem está num relacionamento terá um período de crises transformadoras, purificação e renovação total durante o ano. Tudo que estiver desgastado e ultrapassado tende a finalizar ou, sobrevivendo às crises, renascer das cinzas de um jeito totalmente novo e diferente.

Todos esses acontecimentos são por conta de Saturno, que colocará todas as relações a prova de fogo. O que isso quer dizer? Segundo as previsões do signo de Câncer para 2018 é hora de amadurecer no campo amoroso. Mas e para quem deseja oficializar a relação? Momento propício. Agora é a hora!

Carreira
Urano passando pela área profissional até maio pode trazer mudanças inesperadas, inclusive mudanças de área ou de local de trabalho. Isso acontecerá, pois você, nativa do signo de Câncer, estará com sede de liberdade, vontade de experimentar novas tecnologias e expandir seus conhecimentos. Urano traz a oportunidade de conhecer novas pessoas – inclusive amizades que tendem a ser duradouras e, para melhorar ainda mais, que te ajudarão quando precisar.

Saúde
A saúde estará melhor e mais estável. Com certeza, você sentirá com mais energia no dia a dia. Além disso, a mulher de Câncer deve ter em mente que 2018 é um período ótimo para a fertilidade. Com Júpiter transitando nesta área até novembro, se está em seus planos engravidar aproveite o momento. Caso contrário, cuidado redobrado!

Leão
Amor

No geral, de acordo com as previsões do signo de Leão para 2018, será um período de grandes mudanças e transformações – e isso inclui o campo amoroso. A vontade de viver um clima de romance surge, mas nada de muito apego. A afinidade entre você e o par (aquele que já está junto ou que ainda conhecerá) será muito maior do que imagina. Mas isso não quer dizer que você se entregará de corpo e alma – provavelmente isso não acontecerá.

A partir de novembro, Júpiter ativa a área dos filhos e do amor ainda mais. Isso quer dizer que a fecundidade aumenta - ou seja, atenção para quem deseja ter filhos e alerta redobrado para quem não quer, para que nenhuma surpresa surja indesejavelmente. As chances de engravidar duplicam nesse período.

Carreira
Se formos falar sobre a área profissional para a leonina em 2018 a dica é: preparar-se.  Será um ano de muito trabalho - ainda que seja característica deste signo ser persistente, será preciso mais dedicação. Quando Urano passa a ativar a área profissional, começa a mobilizar mudanças na sua forma de trabalhar, desejando mais liberdade de ação e a quebra de padrões estabelecidos. Se o trabalho estiver muito limitador e pesado, pode acontecer de você querer sair de repente e mudar de emprego para algo totalmente novo e mais desafiador.

Responsabilidade então é a chave-mestra, é o momento de eliminar tudo aquilo da sua vida que a impede de crescer - senão você não irá progredir e o sucesso ficará cada vez mais distante. Lembre-se de ter foco, força e fé.

Saúde
Plutão e Saturno estão com grande influência neste campo e isso faz com a vitalidade fique mais restrita, com necessidade de priorizar onde e como deve gastar sua energia. Plutão nessa área traz grande capacidade de regeneração em caso de doenças, mas também provoca uma limpeza desintoxicante, nos induzindo a abandonar hábitos nocivos. Principalmente com Saturno, que demanda que leve a sério o assunto “cuidados com o corpo’, a dica é: nunca deixe atrasado seu compromisso com o médico. Combinado leonina?

Virgem
Amor

O romantismo e o afeto estão em alta, o que fará com que a nativa solteira facilmente encontre um pretendente. Para quem está comprometido, empecilhos poderão surgir pois a influência de Netuno irá dificultar a comunicação com o parceiro. Mas não é necessário preocupação! Quando esse período ruim passar, virá uma forte onda de paixão: aproveite esse momento com o amado e foque em vocês dois. Uma vida de casal também exige atenção, independentemente do tempo que estão juntos. Lembre-se que apesar dessa vida a dois maravilhosa, ainda existem deveres que você deverá cumprir: todos nós temos responsabilidades e é importante não esquecer as suas. A dica da astróloga é “pode sonhar, mas não tire completamente os pés do chão”. Então não deixe que a fantasia tome conta e você acabe perdendo a noção da realidade.

Carreira
Ah virginiana, 2018 tem tudo para ser o seu ano! Ele será ótimo para autoconhecimento e para ampliar os seus conhecimentos. Aproveite que Urano está em uma área relativa à expansão e busque novas especializações. Isso trará bastante aprendizado e grandes mudanças que te ajudarão a quebrar padrões e bloqueios pessoais, melhorando o seu desenvolvimento profissional.

Saúde
É preciso tomar cuidado com atitudes compulsivas. Tudo que é feito por impulso tem consequências fortes. Para que sua saúde se mantenha bem, abandone os vícios que te fazem mal. Assim, você poderá desfrutar melhor o seu ano.

Libra
Amor

Nos relacionamentos, o planeta Urano vai te trazer uma grande vontade de ser livre. Para as librianas que estão casadas ou namorando, caso se sinta sufocada em uma relação, é possível que tome atitudes específicas para conquistar o próprio espaço. Porém, se você e seu parceiro respeitam a privacidade um do outro, esse relacionamento fluirá facilmente com sucesso.

As nativas solteiras não precisam se preocupar com essa área, pois as afeições estarão em alta. A Vênus, regente de Libra, focará no amor aumentando o seu poder de atração, facilitando encontros e prazeres nessa fase. Isso fará até com que muito dos seus amigos se tornem amores durante esse período.

As previsões do signo de Libra para 2018 indica que no final de março as possibilidades de surgir uma pessoa são enormes. Esse alguém mexerá bastante com seu coração e acrescentará diversas lições em sua vida. Será algo passageiro, mas isso não significa que menos intenso. Tente curtir bastante sem se apegar!

Carreira
Esse planeta, no campo profissional, vai te trazer uma necessidade de agir por um bem maior. O dinheiro não será importante para você, e isso fará com que ajude muita gente. Se gostar do seu trabalho, o uso da criatividade estará em alta nesse período.

Caso não esteja feliz com a situação em que vive, tenha forças apesar da instabilidade que sente. Netuno pode trazer dificuldades de comunicação entre empregados e empregadores. Por isso, a dica é: respire fundo que logo essa sensação ruim irá passar.  Aprender a lidar com a sua sensibilidade e intuição será a lição desse planeta para você!

A partir de novembro, as previsões do signo de Libra para 2018 anunciam que Júpiter entrará em um setor de estudos e aprendizados. Isso é um alerta para que você foque mais em seus conhecimentos, pois eles fluirão de forma positiva nesse período. Aumentando então a sede de saber, podendo até trazer oportunidades de viagens e cursos rápidos.

Saúde
O planeta Netuno estará focado na saúde e isso fará com que tenha um tom mais emotivo nesse ano. As experiências podem te obrigar a buscar aquele equilíbrio emocional para manter a sanidade. Pense em manter uma alimentação saudável, pois isso irá te ajudar bastante nesse momento. A ansiedade pode nos faz criar transtornos: previna-se!

Escorpião
Amor

Netuno terá grandes influências quando falamos de amor para a escorpiana. Este astro irá atrair romance e paixões. Porém, por conta da intensidade da nativa, é preciso que fique atenta para não colorir demais a relação. É importante lembrar que todo mundo possui defeitos, e que um relacionamento exige ter de lidar com eles.

O planeta Urano vai entrar no setor de relacionamentos em maio. Isso fará com que você deseje ter maior espaço individual. Se sentir que está vivendo uma relação que te aprisiona, terá maior vontade de correr para a liberdade.

A dica é não criar grandes expectativas sobre como deseja que o amado seja. Espere conhecer alguém legal e que tenha afinidade, mas mantenha os pés no chão. Assim, não irá idealizar algo que não existe e evitará grandes decepções.

Carreira
Os planetas Saturno e Plutão vão influenciar sua mente, trazendo uma vontade profunda de aprendizado. As previsões do signo de Escorpião indica que você não ficará satisfeita com explicações ruins ou de forma rasa. Estará em busca de respostas específicas que te ajudem a entender tudo. Aproveite esse momento para se aprimorar na sua área e aperfeiçoar o seu conhecimento.

Saúde
Na área da saúde, o planeta Urano vai trazer um enorme desejo de romper sua rotina. É necessária uma mudança para que se sinta realizado. Assim, o melhor modo de conquistar é procurar mudar os hábitos de alimentação para algo mais saudável e encontrar alguns hobbies.

Sagitário
Amor

O planeta Urano vai ajudar a sagitariana neste ano, principalmente na área amorosa, pois vai trazer grandes aventuras e novidades. Pessoas novas e viagens inesperadas vão aparecer quando menos esperar. Se deixe levar pelas novidades, pois isso te fará ver o mundo de forma que nunca enxergou.

Em 2018 haverá um grande desejo seu de ser notada - e será essa vontade vai te fazer realizar diversos dos seus objetivos e sonhos. É importante que não se deixe levar apenas pelas decisões do coração: mesmo que isso te ajude a colocar em prática vários planos que antes não tinha coragem de tirar do papel, é necessário priorizar a razão.

Lembre-se: sua inteligência usada da maneira certa ajudará a conquistar seus projetos pessoais.

Carreira
No mês de maio, o planeta Urano estará renovando toda a sua rotina. Você sentirá maior necessidade de mudar seus hábitos, desde alimentação a cuidados com o corpo. Também trará novas oportunidades de trabalho, com maior liberdade de ação e até uso de novas tecnologias.

Agora quando o assunto é a área financeira, as previsões do signo de Sagitário para 2018 revelam que Saturno e Plutão pedem comedimento e renovação na maneira de administrar os seus ganhos. Por conta disso, será necessário que durante um período você modifique a sua forma de gastar o seu dinheiro.

Saúde
O que mais irá te preocupar neste ano será uma grande pressão. Por isso, é preciso se concentrar bastante na sua saúde mental e não deixá-la se desgastar a ponto de te deixar com uma doença física. Deste modo, foque em alguma atividade que te desestresse.

Capricórnio
Amor

A partir de maio, Urano traz o desejo de inovar no amor e na paixão. Você, por incrível que pareça, estará cansada da mesmice do cotidiano e sentirá necessidade de viver novas experiências, principalmente quando o assunto for sexo - sua criatividade estará maior e com vontade de experimentar coisas diferentes. Momento de pura ousadia!

Você vai sair e se divertir muito, como nunca fez antes. Aproveite essa vibe o máximo que puder. Essas saidinhas podem até resultar em um romance, mas nada de compromisso sério. Se você já está comprometida, a dica é: fuja do usual, viva coisas novas e liberte-se junto com seu grande amor. Vocês vivenciarão momentos incríveis.

Carreira
Foco e responsabilidade não poderám faltar. Se o seu grande desejo é progredir em relação a sua vida profissional, você precisa se concentrar e dar o melhor para realizar os seus sonhos. Assim, terá um grande progresso.

Saúde
Plutão e Saturno estão em Capricórnio, deixando a energia lenta, o que vai ajudar não sobrecarregando sua saúde. Assim, apesar do seu maior desejo ainda ser a ambição de ocupar um lugar de destaque, não se deixe estressar por conta das diversas responsabilidades e compromissos.

Aquário
Amor

O campo amoroso não será o seu foco durante 2018. Apesar de ter algumas conturbações nos relacionamentos esse ano, em nenhum momento será o seu objetivo. Plutão fará com que o teu consciente entre em um processo de purificação e comece a se desfazer de tudo que julga ruim.

Esse período será repleto de sentimentos intensos e você vai julgá-los como negativo. Será raiva, inveja e desejo de manipulação. É normal que o ser humano sinta coisas ruins e, por isso, não é preciso negar o que sente. Porém, é necessário que não deixe toda essa negatividade forte tomar conta de você.

Existem coisas boas a caminho também. Sentimentos novos irão surgir de dentro de você. Muitas coisas irão mudar esse ano, e uma delas são os seus reais propósitos emocionais. Aproveite que essas sensações prazerosas te levem a conquistar aquele alguém que tanto ama!

Carreira
Esse momento é ótimo para a expansão no caminho profissional. O que você acha de pegar o seu espírito otimista e dar um up na carreira? Aproveite as oportunidades que irão surgir. As previsões do signo de Aquário para 2018 afirmam que se tudo ocorrer de forma correta, o aumento de lucro e de ascensão serão certeiros. Mas é preciso ter atenção no seu comportamento para não se tornar arrogante e comprar disputas por ego.

Saúde
Os planetas Saturno e Plutão irão trazer grandes influências positivas. Isso trará benefícios para a sua saúde, pois essa energia tende a melhorar a rua rotina. Logo, se possui alguma doença, significa que notícias boas estão por vir e trazendo grandes esperanças.

Peixes
Amor

A partir de maio, a vida social tende a ficar bem agitada, criando oportunidade de fazer novas amizades que surgem para somar – e daí pode surgir um romance muito especial, tudo isso por conta de Vênus que estará nessa área.

Durante 2018, Saturno e Plutão estarão no setor das amizades e dos projetos para o futuro. Será um período de faxina geral, onde as amizades que não fazem mais sentido em seu caminho atual de vida tendem a se afastar por motivos diversos. Isso serve também para o campo amoroso, se você está em uma relação que não te acrescenta em nada - provavelmente, ela irá romper-se.

Carreira
É possível dizer que será um ano de expansão nos conhecimentos, seja através de estudos ou viagens. A vontade de cruzar novas fronteiras culturais estará forte. Se você sempre teve a vontade de aprender um novo idioma o período é bem favorável. Arrisque-se!

A partir de novembro, Júpiter trará oportunidades e sorte para a carreira. Possíveis promoções e maior reconhecimento do seu trabalho tendem a acontecer. Mantenha sempre o foco para crescer cada vez mais.

Saúde
A regência de Júpiter trará grandes oportunidades para a pisciana. Porém, é preciso prestar atenção no bem-estar e tomar cuidado com o desgaste emocional. Sua saúde física dependerá bastante dessa sua área de crescimento, mas sem forçar o seu corpo.

Prepare uma pizza funcional de rúcula, shitake e mussarela de búfala

$
0
0
Pizza funcional de rúcula, shitake e mussarela de búfala (Foto: Divulgação)

 

Quem está de dieta sabe o quanto é difícil resistir a algumas tentações, como uma pizza. A boa notícia é que é possível preparar um versão mais light (e saudável) dessa delícia. A nutricionista Isabella Correia, da Clínica La Prath, no Rio de Janeiro, ensina uma pizza funcional de dar água na boca!

Ingredientes para a massa
3 claras e 1 gema.
1 colher de sopa de amaranto ou quinua em flocos.

Ingredientes para o recheio
2 fatias de mussarela de búfala
1 tomate picado e rúcula a gosto.
3 colheres de shitake.

Modo de preparo
Assar a massa na frigideira antiaderente. Colocar o recheio em cima, deixando a rúcula por último, e esperar esquentar o queijo.

#PrimaveraDasMulheres: As novas vozes do feminismo

$
0
0

Mostrar a diversidade que compõe o atual feminismo brasileiro é a proposta do telefilme #PrimaveraDasMulheres, um longa idealizado e roteirizado pela documentarista e escritora Antonia Pellegrino e dirigido por Isabel Nascimento, em parceria com o canal GNT. Para isso, Antonia e Isabel conversaram com os principais nomes da militância no país – das veteranas Anna Muylaert, diretora de Que Horas Ela Volta?, e Débora Diniz, antropóloga defensora dos direitos reprodutivos, às youtubers Louie e Janaina Lellis, que tratam do tema em seus canais. “O filme propõe uma pequena imersão nos diferentes tipos de feminismo, porque o movimento não é um só”, diz Antonia, que conversou com Marie Claire sobre a obra.

Isabel e Antonia se debruçaram sobre os novos aspectos do ativismo no Brasil (Foto: Divulgação)

 

Marie Claire O que a motivou a fazer o #PrimaveraDasMulheres?
Antonia Pellegrino Como uma das curadoras do blog feminista #AgoraÉQueSãoElas, trabalho com a missão de fazer o feminismo “sair da bolha” e ganhar a sociedade. A parceria com o canal GNT surgiu para levar o debate para homens e mulheres que não estão inseridos nele ao mostrar o feminismo de forma contemporânea, pop. O assunto é sério, mas também tem sua graciosidade e leveza.

MC Qual é a bandeira mais urgente do feminismo no Brasil hoje?
AP Mulheres no poder. Precisamos ocupar mais espaços de decisão sobre políticas públicas que impactem na vida de outras mulheres. Sempre saímos perdendo nessas batalhas porque não temos representantes suficientes nesses cargos.

MC Quais são as diferenças dessa nova geração de feministas para suas antecessoras?
AP A Schuma [Schuma Schumacher, 65 anos, ativista que comanda a ONG Redeh, de educação, e personagem do filme] diz que as feministas de hoje são mais criativas nas estratégias para chamar atenção. Os assuntos são os mesmos de antigamente, mas a forma como os comunicamos hoje é muito diferente. As manifestações do 8 de março deste ano são um exemplo disso [acontecerem em 55 países em 2017]. Do Rio de Janeiro a Nova York, o movimento se articulou por meio das redes sociais.

#PrimaveraDasMulheres, dia 19/10, às 23h, no GNT

Colocando bronzeado em dia, Carol Portaluppi ganha elogios dos fãs

$
0
0
Carol Portaluppi (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Carol Portaluppi não perde a oportunidade de pegar uma praia. Em foto publicada em seu Instagram na noite da última terça-feira (17.10), a musa registrou seus momentos relax em Ipanema, enquanto colocava o bronzeado em dia.

A foto, que dá destaque para o decote da loira, fez a alegria dos fãs. "Da série: valeu, Renato!", comentou um fã, fazendo menção ao pai de Carol, o ex-jogador de futebol, Renato Gaúcho. 

Simaria faz selfie ousada com decote em evidência

$
0
0
Simaria (Foto: Reprodução)

Vestindo top bordado e ultradecotado, Simaria postou selfie quente em seu perfil do Instagram com Simone. A foto chamava os fãs para votarem na dupla para o Prêmio Multishow - para o qual Simone e Simaria concorrem em três categorias.

Nos comentários, os fãs jorraram elogios. "A reserva de coletes está acabando, com tanto tiro dessa moça", escreveu um seguidor. Outro não deixou de destacar a semelhança com a socialite Kim Kardashian, com quem Simaria é frequentemente comparada, ganhando até o apelido de "Kardashian brasileira". "Derrubando Kim em todos os sentidos", escreveu o fã. 


Felizes (e separados) para sempre

$
0
0

Para comemorar o último Réveillon, os jornalistas Bia Sant’Anna, 42, e Otávio Sgarzi, 41, pais de Theo, 11, e Lara, 9, decidiram alugar uma fazenda em Ribeirão Bonito, interior de São Paulo. Depois de muito pesquisarem destinos em que as crianças iriam aproveitar mais as férias, chegaram à conclusão de que daquela vez deveria ser no campo, e não na praia. Os meninos amaram e, durante aqueles dias, se divertiram a valer. Bia e Otávio sentiram-se satisfeitos: era exatamente isso que queriam. Junto com eles, outras duas pessoas integraram o time do dolce far niente: os comunicadores Americo Martins, 48, e Rita Sastre, 41. Americo é marido de Bia. Rita, mulher de Otávio. Separado desde 2012, o ex-casal convive pacificamente ao lado de seus novos pares – e é mais feliz do que antes.

felizes e separados (Foto: Getty Images)

 

Os dois não estão sozinhos. Com o aumento exponencial do número de divórcios no país (160% em dez anos: de 131 mil em 2004 para 341 mil em 2014, segundo o IBGE), viver bem e feliz após a separação é prioridade principalmente entre os que têm filhos. É o que mostra a pesquisa de 2016 da universidade americana Brigham Young: o bem-estar das crianças é o principal motivo para o “divórcio consciente”, assim chamado pelos especialistas. Bia, que se separou após dez anos de união, reforça a tese. “Foi um casamento que deu muito certo enquanto durou. Queria que a separação tivesse o mesmo êxito. Muito mais importante do que terminarmos bem era nossas crianças estarem bem”, conta.

Antes de se separar, no entanto, não foi fácil. Bia sentia-se sufocada pela relação. Não sabia mais como atender às expectativas da família e dela própria. “A rotina de cuidar da casa era muito difícil. Era eu que tinha de pensar no almoço, no jantar, no fim de semana das crianças. Toda a responsabilidade caía sobre mim. Nunca conseguia estar sozinha. Às vezes só queria o silêncio, que ninguém falasse comigo”, conta. “Já ele conseguia ter momentos mais leves com os amigos.” Otávio explica que esse desgaste, aos poucos, foi minando a relação até não ter mais volta. “Tentei de todas as formas manter a união, mas uma hora não foi mais pra frente. Aí, o amor se recolheu. Nossos problemas cotidianos se tornaram maiores do que nós”, completa ele.

Um mês após a separação, os dois venderam o apartamento e alugaram outros dois no mesmo bairro, a Vila Madalena, em São Paulo, para não afetar a rotina dos filhos. O início não foi simples: machucados, conversavam somente o necessário. “Apesar de ter sido uma decisão minha, foi muito sofrido. Digerimos a situação aos poucos. Precisamos nos afastar para nos reconstruir. Só falávamos por mensagem ou telefone. Por mais que estivéssemos convictos, existia o sentimento de perda, de amor. Mas sabia que era o certo a fazer”, lembra ela. Após um ano, Otávio casou-se novamente, o que causou certo estranhamento para Bia. “Fiquei com ciúme porque a Rita chegou querendo participar das atividades do Theo e da Lara. Me senti invadida em meu espaço. Depois entendi que era o melhor para eles e o sentimento dela era sincero. Hoje, ela também é mãe dos meninos e nos damos muito bem.” A jornalista, um tempo depois, também se casou novamente. 

Todos tiveram um cuidado extra para as crianças não rejeitarem as duas novas famílias e optaram por guarda compartilhada. “Como não estou o tempo todo com meus filhos, consigo ter momentos só para mim. Fico em casa sozinha, no silêncio”, conta Bia. Ela e o ex vivem em contato, seja para decidir sobre a rotina das crianças, seja para conversar sobre histórias cotidianas. Deixaram de ser amantes para se tornarem grandes amigos. As viagens de férias, feriados e aniversários são sempre em grupo. “Nossos conhecidos que viveram divórcios cheios de brigas não entendem como vivemos tão bem. Fizemos tudo pensando no bem-estar do Theo e da Lara. A consequência não poderia ser melhor: estamos mais felizes do que nunca, apesar de separados. Nos amamos e nos admiramos”, diz ela.

Novos tempos Ainda segundo o IBGE, nos últimos dez anos, também dobraram os pedidos de guarda compartilhada: de 3,5% para 7,5%. O advogado Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, explica: “A Emenda Constitucional 66, de 2010, permitiu o divórcio direto, sem ser necessário esperar dois anos da separação. Com o processo mais simples, há menos brigas. É mais possível o casal seguir tendo um bom relacionamento”.

Por um ano e meio, a atriz Anna Cecília Junqueira, 38, amadureceu a ideia de se separar do ator Alex Gruli, 38, com quem ficou casada durante nove anos. A decisão, tomada no final do ano passado, levou em conta a filha Maria, de 5, e a sociedade do casal na festa itinerante Gambiarra, sucesso em várias cidades do país. O momento profissional estava ótimo, mas o lado pessoal naufragava. “O amor de marido e mulher tinha acabado havia tempo. Não estávamos felizes”, conta Anna. “Nossa relação sempre foi leve. Só havíamos parado de ter perspectiva, planos, sonhos em comum.” Depois de elaborar a ideia, ela puxou a conversa um dia em casa: “Vamos parar de nos enganar? Tomar uma atitude?”. Ali, resolveram que o melhor seria o afastamento.

Amigos muito antes de começarem a namorar, os dois se preocuparam em manter a boa relação. “O final da nossa rotina não era mais de casamento, era de amizade. Optamos por voltar ao ponto onde estávamos antes do namoro”, explica Alex. Apesar de ter sido de comum acordo, a decisão não foi fácil. Ambos viveram o luto. “Por mais que esteja tudo bem, é um processo de morte no sentido de se transformar. É encerrar um ciclo para começar outro. Exige fôlego, esforço e coragem. Mas queria seguir sozinha. O casamento não me completava mais e para ele também não. É difícil assumir isso porque, de certa forma, é necessário desapegar de tudo o que a gente acreditou que poderia dar certo com aquela pessoa. Acho que por isso levamos tanto tempo até o desfecho”, elabora a atriz.
Alex continuou morando na casa da família, na Vila Mariana, em São Paulo, por dois meses. Na sequência, procurou um apartamento no Airbnb. “Preferi alugar um espaço mobiliado para não tirar objetos da casa e tudo parecer pela metade”, explica. Tomada a decisão, foi necessário contar à filha sobre o novo cotidiano e a guarda compartilhada. “Disse que a mamãe amava muito o papai e continuaria assim para sempre, mas dali pra frente como amiga e não mais como namorada. Ela entendeu e contou para os coleguinhas da escola. O que mais importa no mundo é ela receber o nosso amor”, explica a atriz. Como os dois são atores, não há uma rotina tão rígida e eles negociam semanalmente como será a divisão dos dias com a filha.

Até o trabalho, uma seara delicada, lucrou com isso. Muitas vezes com opiniões diversas sobre o assunto, entravam em discussões inflamadas por causa do excesso de intimidade. “Eu e Alex somos complementares. E agora temos um limite ético e de privacidade que não ultrapassamos mais. Resolvemos tudo de forma ponderada. A empresa só ganhou com a nossa separação. Falamos todos os dias e sentamos um na frente do outro.” E Anna revela o segredo de sua separação tranquila: “Quando o término da relação acontece antes que a admiração acabe, tudo fica bem. As pessoas levam tanto tempo pra ter essa coragem que, quando o fazem, nem o amor de amigo resta mais."

Moderno e pragmático, o novo formato familiar ainda garante crianças mais felizes e adultos mais leves. Ou seja, deixa comprovado que, para uma relação de cumplicidade durar para sempre, basta assumir que o amor romântico acabou e transformá-lo em amizade.

Anna Cecília e Alex continuam o casamento no trabalho (Foto: João Bertholini)

 

“Quando o término da relação acontece antes que a admiração acabe, tudo fica bem”
– Anna Cecília Junqueira, 38, atriz

Otávio e Bia viajam juntos com os filhos e seus novos pares (Foto: João Bertholini)

 

“Foi um casamento que deu muito certo enquanto durou. Queria que a separação tivesse o mesmo êxito”
– Bia Sant’Anna, 42, jornalista

Deborah Secco manda beijinho em foto com a filha Maria Flor

$
0
0
Deborah Secco (Foto: Reprodução / Instagram)

Deborah Secco compartilhou uma foto fofa com a filha Maria Flor em seu perfil no Instagram na manhã de hoje. A atriz aparece mandando beijinho ao lado da menina.

"Um dia de sorrisos e beijinhos!", escreveu Deborah na legenda da foto.

Mayra Cardi posta clique fofo com Arthur Aguiar em Paris

$
0
0
Mayra Cardi e Arthur Aguiar (Foto: Reprodução / Instagram)

Durante uma viagem pela Europa com o namorado, Mayra Cardi não resistiu aos encantos da França e fez uma foto com Arthur Aguiar em um dos pontos turísticos mais famosos de Paris: a torre Eiffel.

"Paris sendo Paris", comartilhou no Instagram.

Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, encanta vestida de bailarina

$
0
0
Titi (Foto: Reprodução / Instagram)

Titi voltou a encantar os fãs de seus pais, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, ao posar vestida de bailarina para uma foto. A menina foi clicada sorridente enquanto mostrava o vestido de tule rosado e o penteado novo que ganhou.

"Quem é a bailarina mais linda e feliz do mundooooo? E que está feliz da vida com seu penteado novo?", perguntou Giovanna na legenda do registro publicado em seu perfil no Instagram na tarde de hoje.

 

Bárbara Evans coloca o bronzeado em dia e exibe boa forma

$
0
0
Barbara Evans (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Bárbara Evans postou uma foto no Instagram tomando sol e exibiu a boa forma.

Rafa Brites curte viagem com Felipe Andreoli na Suíça

$
0
0
Felipe Andreoli e Rafa Brites (Foto: Reprodução / Instagram)

Rafa Brites está curtindo uma viagem romântica com Felipe Andreoli na Suíça. A apresentadora e o jornalista posaram juntinhos durante um passeio de barco.

"Meu amor & Queijo & Chocolate & Roger", escreveu Andreoli no registro compartilhado em seu perfil no Instagram na tarde de hoje.

Rafa Brites (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Felipe Andreoli e Rafa Brites (Foto: Reprodução / Instagram)

 

De biquíni, Carol Oliveira exibe barriga seca ao entrar em piscina

$
0
0
Carol Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)

Carol Oliveira exibiu sua barriga seca ao sair da piscina na tarde desta quarta-feira (18). A atriz, que usava um biquíni estampado, posou para foto e a postou no Instagram.

"Oieee horário de verão, seu lindo!", escreveu na legenda do registro.

Assim que compartilhou a imagem, a atriz recebeu elogios de seus fãs. "Beleza plural", comentou um seguidor.


10 looks fresquinhos e elegantes para trabalhar no verão

$
0
0

O verão ainda está longe de começar (oficialmente,  só chega em dezembro), mas a primavera brasileira não peca quando se fala em altas temperaturas. O jeito é já adaptar o guarda-roupa para criar looks fresquinhos para o trabalho e conseguir enfrentar o calor sem perder a pose nos próximos meses.

A primeira dica é pensar bem nos tecidos antes de compor a produção. Fibras naturais, como o algodão e o linho, são sempre mais frescas do que as sintéticas, e automaticamente colaboram para uma peça mais confortável para a estação. O segundo passo é procurar um modelo e acessórios que combinem com o seu ambiente de trabalho e ainda assim seja mais fresco.

Os macacões de tons neutros são mestres nessa função e ganham mais requinte acompanhados de escarpins e bolsas estruturadas.

O macacão neutro e cropeed é uma excelente opção (Foto: Imaxtree)

 

Um look com uma terceira peça – como um blazer ou uma jaqueta – pode ser uma boa saída para deixar o visual mais chique, mesmo quando a base são peças com a cara do verão, como vestidos soltos no corpo ou blusas mais cavadas. Esse terceiro item vale também para enfrentar o ar condicionado do escritório sem sofrer com as mudanças bruscas de temperatura!

Terninhos de versão, com bermuda, são ótimos aliados (Foto: Imaxtree)

 

 

Opte também  por camisas que sejam mais soltinhas no corpo e coordene a peça até mesmo com os shorts,  caso o ambiente permita. Se não for o caso, calças de alfaiataria leves, como as de linho, ajudam a enfrentar as temperaturas altas.

Com camisas amplas, até o short se torna um aliado (Foto: Imaxtree)

 

 

 

 

 

 

Um bom segredo para apostar no short é sempre optar por modelos com cintura mais alta e comprimento comportado. Lembre-se também de sempre usá-lo com um top espaçoso e que não deixe nada mais do corpo à mostra.

O mix de estampas também é uma opção para o trabalho das fashionistas (Foto: Imaxtree)

 

 

 

Uma das maiores sensações do momento, a calça cropped, é um coringa para o verão, principalmente porque o comprimento mais curto e a silhueta mais larga automaticamente criam um modelo fresco e confortável para o dia a dia. Combine com camisas sociais ou t-shirts, para um look bem casual, e invista em sandálias de plataforma ou sapatos de salto blocado para deixar o look final com uma cara mais arrumada para o trabalho. As sapatilhas também são boas parceiras.

A calça cropped é boa conpanhia (Foto: Imaxtree)

 

Os vestidos fresquinhos são outra boa saída para dias super quentes – a versão média é ideal para ambientes profissionais. Priorize uma modelagem mais solta no corpo também, com mangas curtas. Vale arrematar o look com sandálias mais pesadas.

O vestido ganha status com acessórios potentes (Foto: Imaxtree)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O modelo chemisier é também altamente eficiente e, para deixá-lo ainda mais sofisticado, experimente definir a cintura com cintos de todas as espessuras. Espadrilhas são outras ótimas acompanhantes.

Os vestidos chemisier são bons coringas (Foto: Imaxtress)

 

Vestidos amplos  - e de estampas mais clásssicas como as listras - também contam pontos extras no escritório. Se sua função permitir, até sandálias rasteiras podem entrar na brincadeira, dando um ar inusitado à produção. 

O print mais clássico de todos ganha também as ruas (Foto: Imaxtree)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Peças de índigo, como as saias mídi com abertura frontal, funcionam como boas aliadas. Tops amplos e de pontos largos deixam o look descontraído.

A saia mídi é camaleônica e deve estar entre seus investimentos (Foto: Imaxtree)

 

 

 

Outra dobradinha de sucesso é uma t-shirt básica em companhia de uma saia rodada e plissada. Nos pés, valem as sandálias decotadas. O truque de investir em peças da mesma gama de cor ajuda também no quesito elegância. Tons mais vivos são outro antídoto para alegrar o visual.

A dupla t-shirt e saia plissada é ótimo uniforme (Foto: Imaxtree)

 

 

 

 

 

Deborah Secco e Mônica Martelli e revelam que já sofreram assédio

$
0
0
Deborah Secco (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Recentemente, grandes atrizes de Hollywood, Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow, vieram a público revelar que já sofreram assédio pelo poderoso produtor de cinema Harvey Weinstein. A mobilização gerou a hashtag nas redes sociais #MeToo, usada no Brasil como #EuTambém.

Agora, artistas brasileiras se pronunciaram e revelaram que já foram vítima de assédio, segundo o jornal "O Globo". Deborah Secco disse em vídeo: "Assédio sexual: é cada vez mais necessário falar sobre isso. Já sofri assédio alguma vezes, abraços mais apertados do que podiam, beijos mais perto da boca do que eu deixava. Não. A gente tem que se unir e ficar juntos contra o assédio. Assédio é crime!"

Mônica Martelli também se manifestou. "Eu trabalhava de garçonete num restaurante em Los Angeles e meu chefe, dono do estabelecimento, sempre dava em cima de mim. Eu não levava aquilo como assédio, pra mim era uma coisa normal. Só que teve um dia que ele me esperou no estacionamento. Era um estacionamento escuro, meio deserto, e ele estava em frente ao meu carro me esperando. Não tinha ninguém em volta", concluiu.

 

Tatiane Moreira Lima: Uma juíza pelas mulheres

$
0
0

O menino foi testemunha de dois crimes. Assistiu, ao longo de meses, ao pai estuprar a própria enteada, sua meia-irmã. Depois, o viu matar a mulher, sua mãe. Impedido pelo homem de sair de casa, foi obrigado a passar dias com o corpo na sala. Meses depois, já livre do algoz, acordava à noite com pesadelos e batia a cabeça na parede para que os traumas fossem embora. Ele tinha 8 anos e, no tribunal, durante a audiência do assassinato, não conseguia falar. Para colher seu depoimento, a juíza Tatiane Moreira Lima, então com 28 anos, colocou a criança em seu colo. “Ele estava tão destruído que só conseguia falar no meu ouvido”, disse a magistrada que hoje ensina juízes técnicas a lidar com menores vítimas de abuso e violência.

Tatiane Moreira Lima (Foto: Julia Rodrigues / Produção-executiva Vandeca Zimmermmann / Beleza:Carlos Rosa (Capa MGT))

 

Dez anos depois desse julgamento, Tatiane não só acolhe as crianças, mas faz justiça na vida de milhares de mulheres agredidas por seus companheiros, cujos casos são julgados na Vara da Violência Doméstica do Fórum do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Foi dela – aos 38 anos de idade, 11 de magistratura e cinco de feminismo – a ideia de criar uma grande campanha contra o assédio nos ônibus, trens e metrôs da capital paulista. Em parceria com a Secretaria de Transportes, estruturou um verdeiro tour de force para capacitar os funcionários a combater a agressão sexual nos vagões. No dia em que a campanha foi lançada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, o Brasil se chocou com o caso do homem que ejaculou no pescoço de uma passageira em um ônibus em São Paulo. “Foi uma consequência direta da campanha”, afirmou Tatiane, dias após o incidente. “Antes, quando uma mulher era assediada no ônibus, era ela quem descia correndo. Agora, os motoristas e cobradores estão capacitados para lidar com essa situação.”

 

A força para lutar pelas mulheres ganhou combustível no ano passado, quando o vendedor Alfredo José dos Santos invadiu o gabinete em que ela trabalha, rendeu-a e ameaçou queimá-la viva, indignado com uma sentença de agressão. Ele achava também que Tatiane havia tirado a guarda de seu filho e a obrigou a gravar um vídeo dizendo que ele era inocente. O terror durou 20 minutos, Tatiane foi salva por policiais e a notícia estampou os jornais e portais naquela semana. “Essa experiência serviu para que eu soubesse como a vítima se sente”, resume. Outro motor é a crescente onda de conservadorismo que toma o país e os tribunais. “A sociedade civil precisa se organizar para pressionar também o Judiciário quando percebe que os direitos individuais estão ameaçados”, diz, sobre decisões como a que absolveu um pai depois de bater na filha de 13 anos com um cabo de TV porque ela havia perdido a virgindade.

Nascida em Campinas, no interior de São Paulo, Tatiane é casada com o procurador Yuri Castiglione e mãe de Sofia, 7, e Lorenzo, 4. Para que ela possa dar palestras em escolas, igrejas e clubes ensinando mulheres e crianças a identificar e denunciar abusos, é o marido quem leva os filhos à escola e os coloca para dormir. “Durante todo este ano, só vi a professora dos meninos uma vez. Não me gabo, mas é a verdade”, disse. “Quero que eles sintam orgulho de mim e, no futuro, também tenham realização profissional.” A seguir, os melhores trechos da conversa.

MARIE CLAIRE Nas últimas semanas, o Brasil ficou chocado com uma série de decisões polêmicas, para não dizer arcaicas, de juízes. Um deles inocentou o pai que espancou a filha porque ela tinha perdido a virgindade e um terceiro autorizou a “cura” da homossexualidade como se ela fosse uma doença. Como você vê isso?
TATIANE MOREIRA LIMA Depois de um período liberal, de grande expansão dos direitos individuais, há uma guinada conservadora. A tendência é um período de regressão, de retrocesso. A sociedade civil tem que se organizar e se manifestar contra o que entender que é uma cerceada de direitos, para que os aplicadores da lei olhem para a sociedade. A decisão dos juízes é técnica, isenta, mas deve representar justiça.

MC E impedir o sentimento de impunidade, como aconteceu no caso do ejaculador...
TML Não posso comentar casos específicos sem ter acesso aos autos. Mas não havia pedido de prisão nem da delegacia nem do Ministério Público. O juiz não poderia efetuar prisão. Mas precisamos discutir questões de gênero com os colegas, com a sociedade. Tem uma decisão bastante contraditória que é emblemática da necessidade de levantar esse debate. Uma mulher, na Marcha das Vadias, em 2013, expôs os seios e foi processada por ato obsceno, um crime mais grave que a “importunação” do caso do ejaculador.

“O feminismo é uma luta que está presente na minha vida. Outro dia meu marido falou que um carro era feminino. Perguntei onde estava a vagina"

MC A Lei Maria da Penha é uma referência internacional no combate à violência doméstica, mas o Brasil é um dos recordistas mundiais em feminicídio. O que precisa ser feito para que se mude, de fato, esse quadro?
TML Estamos no momento de chamar os homens para o debate, de focar nos grupos de reflexão para os agressores. A gente centrou o discurso na mulher, nas maneiras de empoderá-la, nos preocupamos em fornecer os meios para ela sair de uma relação violenta. Mas e o homem? Ele também é protagonista dessa história.

MC Você se considera feminista?
TML Sim. O feminismo nada mais é do que a luta pela equidade. E isso está presente em todas as esferas da minha vida. Outro dia, por exemplo, meu marido falou que um carro era feminino. Perguntei a ele se o carro tinha vagina.

MC Como ele lida com o seu trabalho?
TML Ele é promotor, trabalha com adoção na Vara da Infância e Juventude da Lapa. A gente brinca que somos o casal desgraça: ele com as crianças abandonadas e eu com as mulheres agredidas. Mas ele é muito parceiro, me apoia. É ele quem leva meus filhos à escola, quem os coloca para dormir. Não fui a nenhuma reunião da escola este ano, por exemplo. Não me orgulho disso, mas elas vão à tarde, na hora em que estou trabalhando.

MC Ele se preocupa com a sua exposição?
TML Ele se preocupa muito com a minha segurança.

MC Você sempre quis ser juíza?
TML Desde o começo da faculdade sonhei com a carreira jurídica. Sempre gostei de desgraça, de crime, de questões sociais e, principalmente, de pessoas. Detesto ficar apenas no gabinete, por isso tenho atividades extras, como dar cursos de prevenção contra a violência e agressão sexual em escolas, igrejas; dar aulas para outros juízes sobre como colher depoimentos de crianças vítimas de abuso...

MC Esse engajamento é uma herança de família?
TML A determinação é. Minha mãe veio de uma família de 19 filhos e foi das únicas que estudaram. Saiu do Ceará mocinha para fazer faculdade de letras em Campinas, onde conheceu meu pai. Ele também veio de família humilde, filho de um casal de agricultores analfabetos. Foi o primeiro a ter diploma e sempre me falou da importância de estudar.
MC Nesses 11 anos de magistratura, qual foi o caso que mais a emocionou?
tml Acho que o pior da minha vida foi no ano passado. Era o de uma menina torturada pelo padrasto e pela mãe por mais de ano. Davam marteladas na cabeça, arrancaram três unhas com alicate, cortaram a língua dela. A mãe costurou com linha e agulha em casa e a fez limpar o sangue do chão. Ela dormia em pé, ficava sem comer, e tinha que limpar a casa todinha, cuidar dos irmãos. Tinha só 8 anos. Uma monstruosidade. Precisei da ajuda de um psicólogo para entender que, para eles, ela era um objeto, não uma criança. Chegou uma hora em que ela pegou uma mochilinha, botou um pacotinho de bolacha dentro, uma roupinha e fugiu. As pessoas que a socorreram, a delegada, o pessoal do hospital, todo mundo concordou que foi o pior caso da vida.

MC E que fim deu?
TML A pena foi de 48 anos para a mãe e 33 para o padrasto. Ela e os irmãos estão abrigados e são atendidos por uma ONG. É muito triste. Teve um outro, no começo da carreira. Era um padrasto que abusava da enteada na frente do próprio filho e a mãe das crianças era surda. Um dia ela viu, denunciou e ele foi preso. Quando foi solto, ela o perdoou e voltaram a morar juntos. Numa briga, ele a matou na frente do menino. Passaram dias com o corpo na sala porque o pai não deixava o filho sair de casa. Até que ele conseguiu fugir e chamou a polícia. Os tios, que o acompanharam no julgamento, disseram que ele acordava à noite com pesadelos e batia a cabeça na parede para que fossem embora. Quando veio depor, o menino estava tão destruído que só conseguiu falar no meu colo, no meu ouvido. Foi aí que comecei a perceber a necessidade de um trabalho específico no depoimento dessas crianças. Hoje dou aulas na Escola da Magistratura para os juízes novos sobre isso.

MC A tortura é muito comum no Brasil?
TML Muito. Inclusive psicológica. Uma das questões que precisam avançar na Lei Maria da Penha é a da violência psicológica, que é de difícil prova e altamente prejudicial. Só que você não consegue linkar isso com a conduta do agressor. Esses casos têm um padrão. Depois da violência física, há um pedido de perdão. A mulher acredita que o homem vai mudar, ele passa a tratá-la como uma princesa até que começa a se exacerbar. Ela acha que essa exacerbação decorre de uma conduta dela... Ele, por outro lado, vai cercando essa mulher até que vira a única referência na vida dela. Então, tudo que ele fala ela acredita. Diz: “Se você me deixar, ninguém mais vai te querer” e ela acredita. Depois vêm novas agressões e o feminicídio.

MC Você foi vítima de uma violência, quando um homem invadiu seu gabinete e tentou queimá-la viva...
TML Foi a coisa mais surreal que me aconteceu. Estava conversando com uma advogada na minha sala quando ouvi um barulho. Nisso, o homem entrou com um capacete escrito “inocente”, uma mochila nas costas e uma garrafa de vidro na mão. Logo falou: “Cala a boca, vagabunda!”. Quebrou a garrafa, derramou combustível em mim, me pegou pelo pescoço com muita força e me deitou no chão. Fiquei sem ar, com os olhos saltados.

MC Você pensou nos seus filhos?
TML Juro que a primeira coisa que pensei foi: “E as minhas audiências?”. Percebi que ele estava eufórico porque o plano tinha dado certo. Logo chegaram os policiais e começaram a negociar a rendição. Minha grande preocupação era o cabelo, que estava encharcado. Meu medo era que dessem um tiro e a faísca gerasse fogo. Ele pediu que eu gravasse um vídeo para mostrar pro filho, dizendo que era inocente. Gravei. Até que disse que estava se machucando. Perguntei se podia pegar uma manta em cima do sofá. Ele disse que sim. Foi aí que os policiais acionaram um extintor, ele ficou confuso e fui resgatada. Tudo durou 20 minutos.

MC E, quando acabou, como se sentiu?
TML O que me deixou mais consternada foi que ele estava suando muito. O suor escorreu e caiu dentro da minha boca... Quando tudo acabou, fui para o hospital. Chegando lá, quis jogar minha roupa suja no lixo. Alguém falou: “Isso é prova!”. Ali eu não era mais juíza, era vítima. Me deram uma roupa do hospital que tenho até hoje, uso para dormir. Quando cheguei em casa, meus filhos não sabiam de nada. Ao me ver com roupa de hospital, minha filha disse: “Mamãe, você teve bebê?”. Falei que tinha ido ao médico.

MC Em que momento a ficha caiu?
TML Sou do tipo que paralisa em momentos de tensão. Fiquei assustada com a repercussão. Muita gente me ligou, o Fórum ficou interditado. Com o tempo, processei e entendi que não me senti sozinha. Eu estava no meu ambiente de trabalho, com pessoas conhecidas, e me senti amparada. O saldo positivo foi que vivenciei o que as mulheres com quem trabalho todos os dias vivenciam. Senti a mesma ansiedade que elas têm antes de audiência, fiquei com a sensação de que a vida fica empatada enquanto isso não resolve.

MC Se isso não te derrubou, o que te derruba?
TML Não sei. Sempre achei que era uma pessoa fraca. Sou filha única, sempre ficava doente quando pequena, mas descobri uma força interior A minha primeira experiência forte na vida foi uma tuberculose, enquanto estudava para o concurso público. Passava 16 horas sem comer, louca, estudando. O primeiro mês de tratamento te derruba, são seis antibióticos por dia, dá enjoo dia e noite, e ainda assim eu estudava deitada na cama. Queria muito ser juíza.

MC Como chegou à Vara de Violência contra a Mulher?
TML Por acaso. Comecei sem conhecer nada do tema. Quando não se lida com gênero, não se percebe o machismo.

MC Qual é sua opinião sobre a legalização do aborto?
TML Sou a favor da legalização. Tem uma história muito difícil sobre isso. Uma vez, uma menina de 16 anos relatou que tinha sido estuprada pelo marido da avó e já estava grávida de oito meses. Ela veio acompanhada da mãe, querendo fazer aborto. Perguntei se ela tinha certeza daquilo porque poderia ter a criança e entregar para adoção. Ela respondeu que queria tirar porque a vergonha de estar grávida era maior do que a de fazer o aborto. Expliquei a ela que, como já estava no oitavo mês, o feto nasceria e morreria asfixiado porque os pulmões ainda não estavam formados. Ela quis mesmo assim. Os médicos que fizeram o parto depois me relataram que todo mundo chorou no hospital porque viram o bebê agonizar. Aquilo foi um dilema, mas é um direito dela. Acho que tem de ser de uma forma que não haja uma violência como essa. Fiquei meses sem dormir. Depois foi feito o DNA e era do marido da avó mesmo.

O saldo positivo
da experiência que tive com o homem que ameaçou me matar foi que vivi as mesmas coisas que as mulheres com quem trabalho. Senti tanta ansiedade quanto elas"

MC Onde busca forças para lidar com essas histórias tão difíceis?
TML Precisei aprender a desligar. Faço terapia, meditação, ioga, massagem. A terapia me ajuda de diversas formas. Tive um caso, uma vez, que era um casal de filhos. O pai, na visitação, pedia para eles tirarem a roupa, tocarem nas partes íntimas e se beijarem para ele ver. Depois, para fazerem sexo oral nele e em um amigo. Minha terapeuta explicou que esse contato entre os irmãos é visto por eles como uma brincadeira. O pior é o abuso que o pai praticou. Outro dia topei com um usuário de crack de 20 anos que ficava tão louco que estuprava a própria mãe, de 60. Brinco que Nelson Rodrigues morreu jovem e escreveu uma obra pueril. Se passasse um mês comigo, a obra dele seria diferente.

MC Já teve depressão?
TML Tive depressão pós-parto, no nascimento da minha filha. Eu não podia mais tomar banho, ir ao banheiro, comer, que ela chorava. Com o tempo, foi passando. Hoje, ela é muito parceira. E tem umas tiradas ótimas. Outro dia, falei que ia meditar para ser uma mãe melhor. Ela respondeu: “Não precisa, você já é uma ótima mãe”, e emendou: “Embora um pouco ausente” [risos]. Na segunda gestação, o pós-parto foi mais tranquilo

MC Qual seu maior medo?
TML Que meus filhos não se realizem profissionalmente, não sejam felizes. Depois que a gente vira mãe, o medo é com relação a eles. O resto a gente tira de letra.

Stephanie Ribeiro: Tirem as mãos da nossa macumba

$
0
0
Praticantes de candomblé durante cerimônia em terreiro em Itaboraí, na Bahia (Foto: Mario Tana/Getty Images)

 


Cuidado que sou macumbeira
Chuta que é macumba
Está tudo dando errado: devem ter feito uma macumba pra mim
Não tenho medo que você coloque meu nome na macumba

As sentenças acima estão no cotidiano do brasileiro. E quando você é negro e usa algum símbolo que remete às religiões de matrizes africanas, como guias ou turbantes, essas expressões se tornam mais recorrentes no seu cotidiano, vindas de estranhos ou pessoas próximas. O Brasil, mesmo sendo o país que mais tem negros fora do continente africano, é também um dos mais intolerantes no que diz respeito às religiões de matriz africana, condenando ou tentando impossibilitar suas práticas, e sujeitando a diversas violências seus praticantes. Essas expressões acima citadas fazem parte desse contexto violento, em que adeptos da Umbanda e do Candomblé correm o risco de ser agredidos nas ruas em pleno século XXI, como fruto do processo de demonização das religiões que têm sua raiz nas tradições da África, algo que fica nítido nessa associação do termo “macumba” a algo perverso e que devemos ter medo.

Para começar, macumba é o nome dado para um instrumento musical de percussão africano. Entretanto, aqui no Brasil, é usado como termo genérico para todas as manifestações religiosas, em especial os chamados despachos, ligadas à cultura africana e praticados há séculos no país, por africanos escravizados e seus descendentes. Candomblé e Umbanda, mesmo sendo semelhantes, se diferem. Ambas são fruto da herança cultural e da memória trazidas nos porões dos navios negreiros, pelos africanos sequestrados de seu continente. Atualmente, são praticados por mais de 600 mil pessoas - segundo o censo de 2010 -, demonstração de como ainda existe resistência e resiliência no povo negro, que conseguiu manter as bases de sua cultura mesmo diante das adversidades estruturais e institucionais de processos de apropriação cultural, embranquecimentos, perseguições e criminalizações.

Ações violentas que serviram, e ainda servem, como formas de controle social da população negra, que se intensificaram e se institucionalizam no pós-abolição, afinal, o código criminal de 1830 não incluía perseguição para o que era tido como "feitiçaria". Se a abolição se deu de fato em 1888, dois anos depois, em 1890, o código penal já incriminava todos ligados ao que se entendia como “práticas ocultas”, e isso inclui, em especial, os cultos afro-brasileiros. É evidente que existe uma relação nos dois fatos. Negros livres, retomando sua cultura e suas relações pessoais a partir dela, assustavam um Estado que, por anos, usurpou sua mão de obra, mas que tinha como meta seu extermínio.

Durante cerimônia de candomblé na Bahia, celebração aos orixás Iemanjá e Oxum (Foto: Mario Tama/Getty Images)

 

 

Foi a partir do século XX que, no cenário nacional, foi se pintando uma situação de repressão e CENSURA aos cultos afro-brasileiros, que tinha apoio não só dos meios legais, mas também da mídia, que os condenava de forma racista e ampliava o discurso da demonização para a população. Se perpetuou e naturalizou a prática de uma espécie de pedágio aos policiais que terreiros tinham que pagar para exercer suas crenças em paz. Não existe outra palavra senão CENSURA, essa que a elite progressista teme tanto, para definir o que vem sendo ser negro e candomblecista ou umbandista neste país. Em 1988, a constituição vigente tornou crime imprescritível e inafiançável a perseguição religiosa e, em 2007, foi instituído para 21 de janeiro o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, numa homenagem a Mãe Gilda - em 1999, o rosto da mãe de santo baiana estampou a capa do jornal Folha Universal sob a manchete: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”; como resultado, seu terreiro foi destruído, seu marido, agredido e ela, em 21 de janeiro de 2000, sucumbiu à morte por enfarte. A realidade, no entanto, ainda é de preconceito e discriminação. As perseguições do século passado ainda estão presentes em pleno século XXI, e, mesmo após a morte de Gilda e o ataque de evangélicos, em setembro passado, circulou nas redes sociais um vídeo em que uma mãe de santo é obrigada por traficantes a quebrar o próprio terreiro - em 2015, uma menina de 11 anos levou uma pedrada ao sair de um culto do candomblé.

O ódio parte então de quem? De quem bate tambor para os orixás ou de quem acha que é normal jogar pedras numa criança e obriga uma idosa a quebrar o próprio terreiro? Não é normal odiar o Candomblé e a Umbanda! Sua religião e seu Deus podem ser outros, mas isso não te faz superior e nem te dá o direito de propagar o ódio e a violência. Porém, esses três casos mencionados não são manifestações isoladas, eles se somam às estatísticas que apontam que, só no Rio de Janeiro, de 840 terreiros, 430 foram alvo de discriminação e agressões.  Esse processo em muitas cidades vem se intensificando no avanço da presença de evangélicos nos morros e entre os traficantes. Diante da marginalização da sociedade, foi nas periferias pobres e nas favelas que muitos umbandistas e candomblecistas encontraram uma certa paz, mas, atualmente, muitos deles estão sendo expulsos de seus territórios pois nem todos têm consciência de que religiões e práticas distintas podem, e devem, existir de maneira harmônica, numa sociedade que se diz laica. Esse novo processo de imposição de uma única religião nos remete a forma como a imposição da religião católica foi feita no país, sendo a base da colonização. Para os sujeitos ditos “degenerados”, o processo da adoção do sincretismo, em especial da umbanda, é fruto dessa imposição do catolicismo na colonização que não foi só territorial: foi um processo cultural, subjetivo e de impacto psicológico nos sujeitos socialmente marginalizados. 

Do outro lado, por desinformação, inclusive desse processo, que distanciou muitos  brasileiros do candomblé e da umbanda, parte da população acredita realmente que, em especial o candomblé, tortura e sacrifica animais. Mesmo que seja recorrente a quantidade de pessoas ligadas às matrizes africanas que enfatizam que animais são criados e mortos para o consumo nas chamadas oferendas, muitos brasileiros condenam tais práticas e usam essa desculpa para pedir a criminalização das religiões afro-brasileiras. Veja bem, mesmo que grande parte dos brasileiros coma carne, quando se trata dos tais “sacrifícios religiosos”, eles pedem ações de repressão, pois dizem ser uma violência contra os animais - uma incoerência enorme, que só reforça como, no fundo, não se incomodam com os animais em si, mas com a existência das religiões afro-brasileiras.

Mulher durante uma cerimônia de candomblé em Itaborai, na Bahia  (Foto: Mario Tama/Getty Images)

 

 

Incômodo esse que não pode ser desassociado nem um pouco da palavra RACISMO, o RACISMO RELIGIOSO se manifesta muito fortemente no Brasil. Mesmo que no fim do ano todo mundo se vista de branco e faça oferenda para Iemanjá, a senhora das grandes águas, provavelmente a orixá mais conhecida do país, ou coma comida de santo com prazer e diga que ela é a cara do país. Continuamos odiando tudo que parte dos sujeitos negros e que tem suas raízes na África, e isso inclui pais e mães de santo, oferendas, terreiros, todos símbolos conectados às suas raízes. Não se trata das práticas em si, e sim do medo do empoderamento que se dá a partir do conhecimento de sua identidade. Então, tirem as mãos com ódio da nossa “macumba”. Mesmo aqueles que nunca pisaram num terreiro têm plena consciência de que suas práticas religiosas são superiores e que aquelas de origem africana representam retrocesso, selvageria e ódio. Nada mais do que puro preconceito, que ignora a riqueza na conexão por meio da cultura religiosa do Brasil com a África e a América - além do fato de não entender que o verdadeiro crime foi a COLONIZAÇÃO e não a resistência a essa. Colonização que precisamos deixar de reproduzir, mas que se mantém na tentativa de impedir que, em especial negros, possam vivenciar suas raízes. Que Exu abra nossos caminhos.

Sim, Exu, aquele que não é diabo nem santo, aquele que, como todos os orixás, tem comportamento humano, aquele que guarda as encruzilhadas, o mensageiro, aquele que foi o primeiro a ser demonizado pelo medo branco colonizador. Que Exu abra os caminhos e deixe o respeito e a tolerância entrarem.

Crianças durante ritual de candomblé em Cachoeira, na Bahia (Foto: Mario Tama/Getty Images)

 

 

 

 

Vida privada: Luiza Possi diz que preconceito a deixava triste, porém mais forte

$
0
0
 

 

Luiza Possi brinca que se descobriu cantora no banheiro, local da sua casa que o colunista Ricky Hiraoka invadiu em novo episódio do programa "Vida Privada". "O banheiro é um lugar incrível para cantar: o box e os azulejos reverberam tão bem", diz. "A minha mãe (Zizi Possi) fala que quando eu comecei a cantar, com 12 anos, ela ficava na porta do banheiro ouvindo. No box eu me sentia a Maria Callas. Anos depois, ela me contou que ficava ouvindo para saber se eu cantava bem."

Luiza contou a Ricky, que também já invadiu o banheiro de Ana Hickmann (de 120 mtros quadrados!), quem gostaria de ser por um dia e escolheu uma cantora como ela: Rihanna. "Ela mexe com esse universo da moda que é algo que eu gosto muito também. Ela tem uma alma livre, despojada, de 'não estou nem aí'. Eu queria entender como é ser ela por um dia."

Vaidosa, ela mostrou um pouco das suas maquiagens, guardadas em caixas dadas de presentes por fãs, e disse que adora maquiar as amigas. "É tão bonito de ver a transformação, a alegria, a autoestima das pessoas quando elas se olhando no espelho." Para se sentir mais bela, Luiza confessa que já recorreu a alguns tratamentos estéticos, como o botox.

Ricky Hiraoka e Luiza Possi (Foto: Dead Pixel)

 

Além da beleza, a cantora cuida muito do corpo. Após engordar 20 kg, ela resolveu procurar um médico. "Ele disse quais alimentos me dão alergia e falou para eu não comer essas coisas nunca mais, e eu realmente não comi nunca mais. Cortei farinha, evito muito doce e fiquei um ano sem beber e hoje não bebo nada que tem glúten, como cerveja." O segredo para manter o shape enxuto ainda hoje? "Me policio, como pouco e malho muito!"

Estar acima do peso não foi fácil para Luiza, que foi alvo de comentários preconceituosos. Na mesma época, ela foi apontada como affair de Maria Gadú, o que também gerou preconceito contra a cantora. "Tinha muito preconceito por dizerem que eu era homossexual, por estar gorda, por não preencher as expectativas... Aquilo foi me deixando muito triste e forte. Fui descobrindo a minha força principalmente como cantora, de estar no palco, saber que tinha um monte de gente para me apedrejar, mas ao mesmo tempo quem estava lá é porque me amava."

Assista ao vídeo e confira a entrevista completa com Luiza.

Viewing all 305965 articles
Browse latest View live


Latest Images